Se você está a procura de um livro romântico, frases fofas, poesias sobre o quanto o amor é lindo e sem defeitos, eu te sugiro a sair daqui e ler algum livro do gênero "romance" ou "fanfic". Caso você queira uma sinopse que te incentive a ler esse livro da capa cor de rosa e do título imenso então já pode parar por aqui, sério, dê meia volta, vá ler ACEDE, tomar um suco, dar a volta na praia, se iludir mais uma vez e fingir que está bem... Claramente, seus amigos irão te ajudar falando coisas clichês e dizendo que quem perdeu foi ele/ela e não você, é óbvio que você irá chorar mas vai postar em redes sociais indiretas insinuando que está bem, ler coisas que falem sobre um amor impossível onde você se sentirá bem pior, mais culpa e mais vontade de sumir, vai prometer que nunca mais vai gostar de alguém e nem namorar mas a gente sabe que daqui a 6 meses você se apaixona, se apega, quebra a cara ou então volta com seu ex. E isso é só mais uma das inúmeras coisas idiotas que você costuma fazer e ninguém tem coragem de te dizer. Abismado? Chocado? Estranhando o fato de uma escritora estar te mandando não ler o livro dela e recomendando outros gêneros e livros? A minha "grosseria" te incomodou? Então meu caro leitor, deixe-me lhe explicar: Esse é um livro de textos cruéis, frios e sinceros demais sobre coisas que ninguém tem coragem de te dizer. (E nem você de ouvir) #2° Lugar no ranking texto

Tudo o que me resta é uma alma entreaberta.

Sabes quando estás a andar e tropeças? Ou quando adormeces com o telemóvel em cima da cara? Bom! São esse tipos de situações do nosso dia-a-dia mais parvas e absurdas que vais encontrar aqui! Por isso, se estiveres a ter um dia aborrecido ou apenas te queres divertir um pouco, esta é a fic certa. Divirtam-se! || © 2014 por saraa_stories ||

A mente fala. O corpo fala. A gente não fala quase nada de tudo aquilo o que diz. A gente ainda não aprendeu a se escutar, a entender que falar não tem nada a ver com usar a boca. Quase sempre, nem precisamos dela. Falar tem a ver com ser, tem a ver com o toque, o olhar longo, o sorriso disfarçado, o soluço engolido e olhos marejados. Falar tem a ver com saber ouvir.

Você se foi, mas ainda ficou nas minhas palavras

Quantas pessoas devem morrer por dia? Será que alguém que você cruzou na rua mais cedo morreu hoje? Será que alguém naquele ônibus, naquela fila, naquele passeio morreu hoje? Quantas pessoas estão morrendo enquanto eu escrevo isso? Quantas pessoas estão morrendo enquanto você lê essa palavra? São incontáveis vidas partindo. São muitas pessoas indo embora, a todo tempo: ontem, hoje, exatamente agora. Quem elas eram? Como foi a vida delas? O que elas aprenderam? O que elas colheram? Quantas outras pessoas elas conheceram? Qual é a história delas? E com "a história antes delas", eu quero dizer, seus pais, sua formação, a escolha do seu nome... E aí? E agora? Quem elas deixaram pra trás? Quem vai sentir falta? Quanto tempo vai passar até que essas pessoas esqueçam que ela existiu? Quem vai esquecer daqui a seis meses? Quem não vai esquecer nunca? Você saberia responder tudo isso, se fosse você o próximo a partir? A leitura disso, seja lá o que isso for, não é recomendada para quem está acomodado com a própria vida, com a forma que nos relacionamos desde A.C até D.C. (Se é que "C" realmente existiu na sua concepção). Se você não pretende mudar nada no seu interior, isso não é pra você. E eu estou falando muito sério. Escrito por Elayne Baeta Wattpad: @ElayneBaeta Instagram: @AndroAsshole