NOME DA BANDA USADA APENAS COMO INSPIRAÇÃO, ALGUMAS RECITAÇÕES NÃO SERAM DE MÚSICAS REAIS! . Ele veio do Japão com o coração em brasa e os olhos cheios de silêncio. Joui Jouki, ex-ginasta e poeta involuntário, carrega no corpo a disciplina das tradições e na alma o peso de sentimentos que jamais cabem num só idioma. Ouve Venere Vai Vênus como quem reza - e vive como quem arde. César "Kaiser" Cohen fuma para acalmar os pensamentos que nunca dormem. Ex-hacker, órfão de si mesmo e das violetas que a mãe amava, ele evita o toque, o novo e o que sente. Carrega o medo do frio (literal e metafórico) como quem foge de tudo que congela, inclusive do próprio passado. E então, numa cidade tão viva quanto violenta, eles se encontram. Entre flores mortas, cigarros acesos e versos que ninguém teve coragem de dizer em voz alta, nasce algo estranho, incômodo, inevitável. Algo como um poema. Algo como um lar. Algo como amor. Porque enquanto um escreve em fogo, o outro tenta ler em cinzas, e talvez, entre o violeta e o incêndio, ainda haja espaço para florescer.

｡‧˚ʚ ☕️ ɞ˚‧｡⋆ Cesar Cohen, antes dos seus trinta anos tinha uma fobia social, um mal humor péssimo, insônia e mais dor nas costas do que deveria ter. Era um cara amargo como café. Gostava de café, principalmente o da cafeteria que ficava ao lado da sua casa, onde ia por volta das cinco e meia da tarde todos os dias, um dos únicos momentos do dia na qual o homem se permitia sair de dentro de seu quarto e parar de encarar a tela do PC, gritando sozinho sempre que perdia uma partida. Sua vida seria provavelmente seria amarga e sombria pelo resto de seus dias. Se um certo ginasta viciado em chá chamado Joui Jouki não decidisse adocicar a sua vida, como chá de hortelã, acompanhado de torta de morango.

Onde Joui recebia cartas questionáveis de um desconhecido que se dizia um "Anjo da noite" Ou, onde um Demônio entediado resolveu presentear um humano gentil com cartas, na tentativa de chamar sua atenção. || História finalizada e também postada no Spirit ||