Quando as Palavras se Apagam... Eles se encontraram quando o tempo já não corria, apenas caminhava devagar. Ela carregava no peito o peso das perdas e a leveza dos que ainda esperam por milagres. Ele, um senhor de gestos contidos e olhos cansados, reaprendia o silêncio depois de uma vida de ruído. Quando seus caminhos se cruzam, dois corações antigos redescobrem a juventude - não nos corpos, mas nos gestos: um café compartilhado, uma dança desajeitada, uma carta escrita à mão. Mas o destino, com suas mãos frias e lentas, os desfia fio a fio. Ele começa a esquecer. Primeiro, os nomes das flores. Depois, o nome da rua onde se conheceram. Até que, um dia, ela percebe: ele começa a esquecê-la. Diante do avanço implacável do Alzheimer, ela se recusa a desistir. E transforma os dias que lhes restam em monumentos de memória. Escreve bilhetes, recria momentos, inventa pequenos rituais de amor - tudo para que, mesmo quando as palavras se apagarem, reste o gesto. Reste o afeto. E, quem sabe, reste o amor. Quando as Magnólias Esquecem é um romance sobre a beleza do efêmero, a delicadeza do cuidado e o heroísmo silencioso de amar alguém até que o tempo se esqueça de levá-lo. Um livro feito para ser lido com calma - e guardado no peito como uma lembrança que resiste à própria morte.

Quando um corpo é encontrado de forma quase cômica, os policiais o tratam como mais um acidente sem importância. Mas logo, a poeira se transforma em névoa, e o nome de um velho fantasma volta a rondar as esquinas: Érico. Samuel, um ex-detetive com o passado manchado, é chamado não por confiança, mas por descaso. Entre cigarros, silêncios e poesia, ele encontrará nas sombras da cidade a trilha de um assassino que não mata por ódio - mas por beleza. Ele pintava com almas. Ele amava como um profeta. E matava como um artista em êxtase. Henry Habertsohn era jovem demais para morrer - sensível, idealista, com os olhos cheios de perguntas que ninguém queria responder. Quando desaparece misteriosamente em Recife, uma ópera silenciosa começa a se escrever com sangue e tinta dourada. Érico, um homem culto, solitário e perturbador, surge como o maestro de uma sinfonia obscura, onde cada ato é uma obra de arte. Mas nada é óbvio. Nada é seguro. Enquanto detetives caem um a um no abismo que tentam investigar, um novo investigador precisa enfrentar o silêncio, a loucura e a beleza - antes que o último ato seja pintado. A Ópera dos Deuses Mortos é uma história sobre obsessão, inocência e o perigo de tentar curar quem já morreu por dentro. Prepare-se para mergulhar em um thriller psicológico onde a arte e o horror dançam de mãos dadas.Essa é a história de Clara, Dylan, Brandão, Arthur e todos que dançaram...ou caíram na Ópera da Morte.