Na cafeteria, Simon seguia seu ritual semanal: café quente, a mesma mesa, e ela - sempre presente. Até não estar mais. O vazio da cadeira se transformou em vertigem, arrastando Simon por recordações de fracasso, medo e isolamento. Cada ausência crescia como uma fissura em sua mente. "E se nunca mais voltar?" Uma história sobre o terror íntimo de perder o pouco que ancora você à realidade.

Histórias de horror curtas, escritas como se cada frase fosse um crime que vai me cobrar no fim. Da vida ao universo, tudo para provar que talvez eu - e até você - estejamos condenados não pelas palavras que dizemos, mas pelas que consentimos em silêncio.

Você acha que lê histórias... mas e se elas te lêem primeiro? Reflexos que sorriem, convites sem rosto, vozes que não deviam existir. Cada página de Última Página distorce a realidade e te coloca dentro do próprio terror. A última página não é o fim... é o começo.

Aqui você vai engolir o pior - o pior do ser humano, o pior dos deuses, o pior da literatura. Pedaços podres da realidade enterrados no fundo do algoritmo. Histórias curtas e reflexivas de terror. Boa sorte ao desenterra-las.

Abel já foi um deus cruel. Implorou para ser selado... e foi. Décadas depois, reaparece dando aula para adolescentes que provavelmente seriam triturados por quem ele foi. Enquanto isso, é torturado por uma pergunta: "Por que eu mudei?" Ele tenta viver direito: emprego, rotina e o recente luto pela perda da única pessoa que já viu bondade nele. Mas o inferno não gosta de aposentadorias, e o mundo adora um vilão arrependido para manter à distância. Quando seu velho nome volta a circular, Abel descobre que ser humano não é difícil. Difícil é convencer alguém de que monstros também cansam.