EdgarPoe61
Um livro de histórias curtas como sonhos fodidos que a gente esquece ao acordar - mas que deixam uma sensação estranha grudada na pele o dia inteiro. Cada capítulo é um fragmento, uma memória distorcida, uma cicatriz camuflada em forma de devaneio. Nada aqui é literal, mas tudo aqui é real.
Inspirado em pessoas que cruzaram o caminho da autora - algumas ainda respiram, outras já viraram poeira -, esse livro é um sussurro entre o real e o surreal. As histórias cutucam gatilhos: abuso, luto, raiva, culpa, e aquela solidão filha da puta que parece um buraco infinito no meio do peito.
Não tem finais felizes.
Não tem lição de moral.
Só tem escadas que não levam a lugar nenhum, e gente tentando subir mesmo assim.