Sinopse: Na superfície, tudo parecia calmo - casamentos estáveis, amizades antigas, sorrisos em jantares caros. Mas embaixo dessa máscara social, o inferno já estava aceso. Freen Sarocha, mulher feita, esposa de Heng Asavarid, vive uma rotina sufocante, entre a imagem de perfeição e os desejos que ela nunca teve coragem de admitir. Sua única válvula de escape é Nam, a melhor amiga, talvez algo mais, talvez algo que ela mesma nunca entendeu. Sua filha, Nelissa, de quinze anos, é seu maior orgulho - e também o maior motivo para manter a aparência. Mas tudo muda quando Becky Armstrong entra em cena. Jovem demais. Linda demais. Solitária demais. Órfã, intersexual, de personalidade enigmática e com um corpo que atiça o perigo, Becky não quer só pertencer - ela quer ser adorada, possuída, temida. Carrega consigo uma alma marcada, e três amigos tão quebrados quanto ela: Nop, Irin e Jade, cúmplices de um mundo onde o certo e o errado se confundem. Freen se apaixona. Mas não como se ama - como se queima. E Becky? Becky quer tudo. E o que não puder ter... ela vai destruir. Em um ciclo crescente de traições silenciosas, toques proibidos, sexo carregado de controle e loucura, as duas mergulham em um jogo onde amor e ódio se confundem, e ciúmes vira faca. Heng começa a suspeitar. Nam começa ver. Nelissa começa a ver demais. E quando a primeira mentira queima... todas as outras viram cinzas. Burning Lies é uma história onde o desejo não salva - ele condena. Uma fanfic para quem tem coragem de encarar o lado mais sujo e perigoso do amor.

Epílogo - Entre Algemas e Champanhe O som do couro ainda ecoava na memória de Becky, mesmo semanas depois da última noite no apartamento no alto de Sathorn. A cidade lá embaixo nunca parava - mas nada era tão frenético quanto as batidas do seu coração toda vez que Freen a tocava. Ela não era mais a mesma garotinha mimada de antes. Não era mais só uma sugar baby perdida nos olhos de uma mulher mais velha. Ela havia sido moldada, treinada, subjugada... e amada. Intensamente. O contrato havia terminado há três dias. Mas Freen nunca a deixou sair pela porta. "Você acha mesmo que eu deixaria alguém como você escapar?" - a voz de Freen ainda sussurrava com possessividade em sua mente. Agora, com os pulsos marcados não por algemas, mas por uma aliança discreta de ouro branco, Becky observava a taça de champanhe refletir as luzes da cidade. Ela tinha tudo: amor, prazer, e a mulher que a ensinou que submissão não era fraqueza, mas entrega. Que amar alguém podia ser tão selvagem quanto um gemido abafado numa noite de verão em Bangkok. E ali, no silêncio da cobertura, enquanto a noite envolvia os lençóis de seda, ela soube: havia se tornado tudo o que Freen sempre quis - e mais. Porque, no final, nem mesmo o poder de uma sugar mommy dominadora resistia ao caos de um coração apaixonado