"Por favor, coloque aqui absolutamente tudo o que estiver sentindo. Seus elogios, xingamentos, pensamentos, até se quiser descrever o seu dia a dia. Ele vai ser compartilhado entre nós e será a sua fonte de informações". Era o que estava escrito no diário que acordava ao meu lado todos os dias com um bilhete de "Por gentileza, abra e me leia".

Rezava a lenda, há um tempo, de que o destino era o real regente de absolutamente tudo no mundo, havia se personificado e por meio disso escolhia pessoas "aleatórias" para viverem novamente em outra época por meio de um feitiço. A sociedade, temente a tudo do que vinha desse quase deus, passava essa crença de geração em geração respeitando a autoridade. Ninguém sabia os critérios avaliados, obviamente não passavam de suposições sem confirmação alguma, pura teoria, das coisas mais simples as mais complicadas... O que era preciso para ser escolhido pelo destino?