ㅤ ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ🍁 ㅤ ㅤ ㅤㅤㅤㅤLonge dos olhares curiosos da cidade, ㅤ ㅤㅤㅤㅤafastado  das   garras   das    criaturas ㅤㅤㅤㅤmonstruosas, e  em um grande  ninho ㅤㅤㅤㅤdentro de uma faia, eu lhes apresento: ㅤ ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤA RAPSÓDIA DOS CORVOS ㅤ ㅤ

ㅤㅤ ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤㅤuma ㅤcoletânea ㅤdeㅤ contos, ㅤdrabbles ㅤㅤㅤℯㅤ pequenas ㅤcoisinhasㅤ bonitas ㅤpara ㅤㅤㅤlerㅤ em ㅤuma ㅤtardeㅤ de ㅤoutono. ㅤㅤ ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ ٠ 𝖼𝖺𝗉𝖺, 𝖾𝗌𝗍𝖾́𝗍𝗂𝖼𝖺𝗌 𝖾 𝗉𝗅𝗈𝗍𝗌 𝗉𝗈𝗋 𝗲𝗺𝗶𝗺𝗽𝗵𝗶𝘀. ٠ 𝖽𝗂𝖺 𝖽𝖾 𝗉𝗈𝗌𝗍𝖺𝗀𝖾𝗇𝗌 𝗂𝗇𝖽𝖾𝖿𝗂𝗇𝗂𝖽𝗈𝗌.

Corra dos anjos e durma com os demônios. Atire no próprio pé e sinta o sangue jorrar. Cuspa nos invejosos, e prove do próprio veneno. Os holofotes estão todos voltados à você. • • • [Não ignore esse aviso, por favor] "Vícios" é um conto que se passa na mente de uma pessoa com ansiedade e depressão (num estado já crítico), os versos desse conto simbolizam os pensamentos acelerados, dúvidas e uma voz autodestrutiva que guia a pessoa ao pior, o que é um male de se sofrer com depressão e ansiedade. A linguagem dele é crua e chula, então se alguém for sensível a este tipo de conteúdo, peço por favor que >não< leia. Contém gatilhos e não pode fazer bem, então este é um adendo. Eu escrevo o que eu sinto, então nada nesse conto serve pra fazer mal à alguém, mas esse aviso é necessário. Qualquer dúvida, pode vir falar comigo, autora do conto. E se você estiver passando por algum destes problemas, procure ajuda psicológica ou fale com alguém próximo que você saiba que irá te entender.

Sou a militância, a luta, o poder, a igualdade entre gêneros, sou o feminismo, sou a conquista demorada a ser alcançada, sou o direito ao voto, sou a preta advogada, sou aquela que foi escada para o branco mas aprendeu a suportar, sou a África que grita por socorro e ninguém escuta. Sou o ser humano tosco que vocês brancos engomados repudiam, pisam e sentem nojo, eu sou o a preta suja motivo do seu gozo que tu buscava todas as noites na senzala e logo descartava. Sou a poesia marginal que a sociedade hipócrita odeia e tenta silenciar, sou a preto morador da FAVELA que vocês insistem em assassinar e dizer que foi engano ou que foi motivo de bala perdida, sou a mãe em trabalho de parto no chão podre do hospital, sou a criança na emergência esperando na fila para transferência. Eu sou a escola que se fecha, sou o professor sem emprego e reconhecimento, sou o aluno formado e sem oportunidade, sou morador de rua sem respeito, eu sou o descaso, a má organização, o sujeira social atual talvez... Só por que trago verdade nas poesias e em todas as vezes que pego na caneta. Sou a verdade que não quer ser dita ou ouvida, e que não deve ser guardada. Reais verdades quando guardadas pra amenizar a sociedade armas são engatilhadas e pessoas eliminadas pela própria hipocrisia social... Eu sou a verdade na poesia marginal e nada mais.

Aqui estou. Queria ser rapper, mas a vida me guardou outro caminho, então virei um poeta. Autoria de Diego Augusto.

trata-se de poesias autorais minhas, espero que gostem

A coragem de admitir não saber titular a própria história, e a ousadia de se declarar intitulável.

quando nossas almas colidiram, as estrofes poéticas foram os únicos traços do que fomos um dia. copyright © flora. 2019. todos os direitos reservados.

Você atira contra o alvo, e este, sou eu. #2 em metáfora.

Reorganizei minha mente e escrevi. Toda aquela confusão transformei em poema aqui.