Sofia carrega no peito uma paixão silenciosa e persistente por um desconhecido que vê todos os dias no ônibus... Um homem de olhos bonitos e quietos, como se o tempo neles caminhasse devagar. Durante meses, ela alimenta o sentimento com pequenos gestos: um sorriso contido, a esperança de um acaso que os una. Ao finalmente revelar o nome do ente que era desconhecido para ela, a realidade se impõe como um golpe seco: ele ama outra, e Sofia não faz e nunca fará parte da sua história. Desiludida Mergulhada na dor de um amor que nunca nasceu, e que apenas ela sentia Sofia sente que seu pequeno mundo desmoronou. Ela decide esquecer esse amor, essa ilusão que a mesma criou... Era a melhor escolha no momento, mas aquilo não era fácil. É então que surge Henrique, diferente de tudo o que Sofia conheceu, ele não precisa ser conquistado com silêncios ou esperas: ele está ali, inteiro, desde o primeiro instante. Com ele, Sofia aprende que o amor verdadeiro não machuca, não precisa ser mendigado. É leve, é recíproco...