"'Olá' não é apenas uma palavra: é o estopim de uma jornada interna. Nesta coletânea de curtas metragens literárias, o real se dissolve em delírio, e o delírio, por sua vez, revela verdades que a vigília insiste em negar. Inspirado por Freud, Schopenhauer e Nietzsche, o autor conduz o leitor por corredores escuros do subconsciente, onde a dor não é enfeitada e o pensamento não é domesticado. Cada texto é um espelho quebrado - fragmentado, incoerente, mas absurdamente sincero. Aqui, o eu está em guerra com sua imagem, a consciência questiona sua própria existência e o prazer se confunde com angústia. A realidade, esse véu frágil, é rasgada com palavras que mais parecem gritos mudos. 'Olá' é uma saudação àquilo que tentamos esquecer: o vazio, o trauma, o desejo, a culpa. Um manifesto do colapso interior travestido de arte, onde cada linha carrega a tensão entre o abismo e a esperança de um sentido, mesmo que ilusório." Surtos, traumas, reflexões - verdade ou delírio? Cabe a você decidir.