Erica Yıldız, com seus 19 anos e 1,80m de altura, estava fazendo história em sua primeira Olimpíada. A jovem turca era uma estrela em ascensão, conhecida por sua habilidade impecável de bloquear qualquer ataque que viesse em sua direção. Cada vez que Rosamaria Montibeller, a experiente jogadora brasileira, preparava um ataque, Erica estava lá, como uma muralha intransponível, frustrando suas tentativas e comemorando cada ponto com uma paixão que fazia o sangue de Rosamaria ferver. Mas o que começou como uma rivalidade amarga, marcada por olhares desafiadores e uma competição feroz em quadra, logo começou a se transformar em algo mais complexo. Erica, com sua determinação e beleza cativante, passou a despertar sentimentos conflitantes em Rosamaria, que se via presa entre o ódio pela jovem turca que bloqueava suas jogadas e uma atração crescente que ela não conseguia mais ignorar.

Marina tem apenas 20 anos, mas já carrega o peso de ser a melhor líbero da atualidade. Só não esteve na última Olimpíada por causa de uma lesão que a tirou da convocação - e desde então, jogou como quem precisava provar que ainda merecia tudo o que diziam dela. Agora, convocada para sua primeira VNL com a Seleção Brasileira, ela chega como novata num território onde cada passo é vigiado, cada erro cobrado. O que ela não esperava era que o verdadeiro perigo estivesse fora das quadras - nos olhos de uma jogadora que, até então, era só mais uma referência. Rosamaria, oposta experiente e intensa, volta ao Brasil após uma temporada exaustiva no Japão. Focada, disciplinada, distante - ela não esperava se abalar por uma novata. Mas há algo em Marina que a desestabiliza. O jeito atento, o corpo ágil, o sorriso quase inocente... e o olhar que a desnuda como ninguém. A diferença de idade não incomoda. O que perturba é a intensidade. O fascínio. A vontade. Entre treinos, viagens e silêncios perigosos, cresce algo que nenhuma das duas consegue conter. A Seleção exige foco. Mas o desejo que nasce entre Marina e Rosamaria ultrapassa qualquer linha de segurança. O toque é inevitável. O recuo, impossível. Porque certas tentações não existem pra serem ignoradas. Elas existem pra serem sentidas - até o fim.