Thanos e Nam-Gyu eram amigos desde que o mundo é mundo - ou pelo menos desde que aprenderam a andar sem tropeçar no próprio pé. A galera sempre zoava dizendo que os dois nasceram grudados, tipo siamês emocional, porque era impossível ver um sem o outro. Se Nam-Gyu tava sentado no sofá, podia apostar que Thanos tava deitado por cima dele feito gato de estimação. Se Thanos aparecia numa festa, era questão de segundos até Nam-Gyu brotar atrás, segurando a bebida dele como se fosse assistente pessoal. A amizade deles tinha um nível de intimidade que deixava todo mundo meio desconfiado. Não era só aquele "melhores amigos forever", era uma amizade suspeita. Do nada, eles se beijavam sem a menor cerimônia - "ah, foi só na brincadeira", diziam, como se fosse a coisa mais normal do planeta. Um vivia no colo do outro, às vezes sem nenhum motivo, só porque o sofá tava "muito longe". Dormir juntos? Rotina. Já nem dava pra saber quem tinha a cama de verdade, porque eles se enfiavam em qualquer canto e acordavam enroscados como se fossem casais de novela. No fundo - bem no fundinho - os dois sabiam que havia algo além da zoeira. Era como se cada abraço demorado carregasse uma pergunta não dita, cada olhar demorado fosse uma confissão engasgada. Mas nenhum dos dois falava nada, porque... bom, falar poderia estragar a graça. E, convenhamos, era muito mais divertido viver nessa corda bamba de "amizade com bônus", onde todo mundo suspeitava, mas só eles sabiam o quanto realmente gostavam de estar grudados.

Depois de sobreviver ao Pique-Esconde que destruiu várias vidas importantes para ele, Gi-hun chega ao último jogo com uma dificuldade extra, a pequena bebê que jurou proteger durante o jogo de Pique-Esconde... No topo desse novo tabuleiro está o Frontman, cujo objetivo se torna cada vez mais incerto quando ele quebra as regras ao salvar Gi-hun de uma morte certa. E a pergunta se impõe: Por quê? Porque às vezes, o verdadeiro jogo começa quando você desiste de jogar.