"anos após o fim da guerra do cangaço e da morte de Jânia, Otília encontra paz na fazenda que um dia pertenceu ao seu grande amor. Na biblioteca - o lugar mais sagrado das duas - ela encara a única foto que restou entre memórias e saudades, eles selam, enfim, o amor"

Jânia sempre acreditou que o som curava, fosse o choro contido de um paciente ou a nota exata de um piano antigo. Musicoterapeuta dedicada, passava os dias mergulhada no silêncio alheio, tentando drenar o próprio ruído de um casamento que jamais teve fim, mas também nunca recomeçou. Do outro lado da cidade, Otília caminhava por corredores de museus com a leveza de quem entende que o tempo guarda histórias, mas também segredos. Museóloga de alma livre, colecionava amores como peças raras: com cuidado, respeito e um certo fascínio. Quando os caminhos dessas duas mulheres se cruzam, não parece haver lógica, apenas sincronia, como uma melodia inesperada que se encaixa perfeitamente na harmonia. Teria sido o acaso? Ou o próprio universo, em sua linguagem sutil, tentando restaurar o que nelas ainda buscava sentido?

Uma fanfic de bastidores de Guerreiros do Sol

Seis meses longe uma da outra. Tempo bastante pra doer, pouco demais pra esquecer. No reencontro, Jânia e Otília carregam no olhar tudo que calaram: amor, mágoa, saudade. Porque quando é de verdade, nenhum tempo apaga só esconde.

No rastro de sangue e ruínas deixado pela guerra entre cangaceiros e militares, Jânia e Otília enfrentam um conflito ainda mais profundo, lutar para que o amor entre elas sobreviva, sem se apagar como cinzas ao vento. * Universo Guerreiros do Sol. * 18+.

One shot do universo da novela Guerreiros do Sol

Depois de dois anos sem se falarem direito, Alinne Moraes e Alice Carvalho se reencontram em São Paulo, num barzinho discreto escolhido para a despedida informal do elenco de Guerreiros do Sol. Entre brindes, sorrisos e a exibição do último bloco da novela, o passado volta com força: principalmente quando a icônica cena da biblioteca, onde realidade e ficção se misturaram demais, reaparece na tela. No calor abafado do banheiro, elas finalmente encaram tudo que ficou preso na garganta desde então. Uma história sobre tesão reprimido, mágoas não ditas e a impossibilidade de fugir do que é verdadeiro demais para esquecer.