Invisível aos Olhos Por Patrícia Anjos Luana é uma mulher negra, fora dos padrões impostos pela sociedade, mãe solo de duas meninas, guerreira, que divide sua vida entre trabalho, estudos e a missão de proporcionar um futuro melhor para suas filhas. Invisível para muitos, carregava nas costas o peso do preconceito, da luta diária e da constante sensação de não ser suficiente aos olhos do mundo. Até que seu caminho cruza com Ricardo, um empresário bem-sucedido, lindo, pardo, dos olhos azuis, que, apesar de ter tudo, sente que lhe falta algo real... algo verdadeiro. O que começou como olhares tímidos no ambiente de trabalho, logo se transforma em uma conexão intensa, capaz de romper barreiras sociais, quebrar padrões e enfrentar julgamentos. Mas o amor deles não seria fácil. Entre desafios, preconceitos, interesses, mentiras, e até uma tentativa cruel de separá-los, eles precisaram escolher: se render ao que os outros esperavam... ou lutar por um amor que vai além das aparências. "Nem sempre o amor vê com os olhos..." Uma história sobre força, superação, amor-próprio e a certeza de que ser visto, acolhido e amado, começa quando você se enxerga e se valoriza.

Uma história onde o amor foi capaz de sobreviver a maldades, apenas por não seguir regras impostas por corações preconceituosos. Até onde as nossas escolhas devem ser respeitadas, e até onde a opinião dos outros podem matar nossos sonhos? Eike e Melissa eram uma casal diferente dos convencionais, mas e o que isso importava? Se apenas desejavam viver aquele sentimento que abriam portas para o novo. Ele era um grande empresário do ramo alimentício, e ela, uma estilista que alcançaria o sucesso através do amor que ele sempre sentiu. Se conheceram de forma inusitada, em pleno trânsito, e as suas vidas se transfomaram quando decidiram dizer sim ao que acreditavam ser de verdade, e virar as costas aos movimentos contrários.

#VENCEDORTHEWATTYS2022 | O corpo. As palavras soam como um estalo na minha mente. Olho para Daisy e Cassie no banco de trás, ainda assustadas, pálidas como se tivessem visto um fantasma. Destravamos os cintos e saímos do carro, ficando instantaneamente sóbrias, correndo na direção de Sarah, que está parada há alguns minutos diante do corpo jogado de barriga para baixo no meio da rua, nos impedindo de ver o rosto. (...) Cassie se ajoelha e checa o pulso do garoto jogado diante de nós. Já sabemos a verdade, mas torcemos para que seu coração ainda esteja batendo. Torcemos para que ainda haja esperança. Mas não há. Ela vira o corpo para cima para vermos o rosto. E lá está ele: Dylan Hastings, de olhos abertos, mas não vivo. Há sangue espalhado por todo o seu corpo, e recuo para trás assim que vejo. Seus olhos, que mais cedo estavam sorridentes, agora já não expressam nada além de um enorme vazio. Sinto uma pontada no estômago. A qualquer momento posso vomitar. Dylan Hastings está morto. E nós somos as responsáveis por isso.