Este livro é um diário íntimo(que não é diário), profundamente introspectivo, escrito em prosa poética que adeentra nos desassossegos e deixa flutuar todas as figuras poéticas do autor. Através de confissões cruas e devaneios filosóficos, o autor vai escrever sobre temas que inquieta todos aqueles que pensam demais, como solidão, alienação, sonhos, medos, pessimismo, o abismo, contemplação da vida, sua idealização, e tantas outras coisas do ser. A escrita é uma deriva melancólica, um olhar para si mesmo sem filtros, textos de coisas não ditas, engolidas a seco pela tragédia de nada poder dizer ao mundo. Aqueles que sofrem, talvez encontrem companhia e conforto em versos tão fartos.

Em "A Morte do Andarilho", acompanhamos a jornada introspectiva de um personagem à deriva em sua própria existência. Através de um fluxo de consciência poético e melancólico, o narrador mergulha nas profundezas de sua indiferença, questionando a realidade, a fé, o amor e o sentido da vida. Entre sonhos, epifanias, memórias fragmentadas e encontros surrealistas, ele vagueia por um mundo que parece tão absurdo quanto seu interior - até cruzar com uma figura enigmática que o confronta sobre suas ilusões e medos. Uma narrativa filosófica e inevitavelmente obscura sobre solidão, descrença, inércia e a busca por um objeto perdido que talvez nunca tenha existido.