Meu coração se despedaçava pouco a pouco, e eu não sabia o que doía mais: ser rejeitada pelo meu companheiro ou ver que ele escolhera minha própria irmã para ocupar o lugar que deveria ser meu. A dor queimava por dentro, mas eu não tinha o direito de gritar, de lutar, de rejeitá-lo de volta. Ele era o Alfa... e sua palavra era lei. Eu estava acorrentada a um destino que nunca pedi. Enquanto as flores enfeitavam o altar e a música suave preenchia o ar, tudo em mim se partia. Cada sorriso da minha irmã, cada toque dele nela, era como uma faca sendo cravada no meu peito. Eu queria fechar os olhos, fugir, desaparecer. Mas não podia. O Alfa havia ordenado minha presença, e sua ordem era absoluta. Foi então que senti. Um olhar atravessou a multidão e me alcançou com a força de uma tempestade. Meu corpo inteiro se arrepiou. Não era compaixão, não era piedade - era reconhecimento. Antes que eu pudesse compreender, um fogo percorreu minha pele, queimando como brasas vivas. alguém me marcou