Poema que escrevi após uma visita ao Cemitério da Consolação.

No silêncio de um confessionário, Helena encara o Inferno disfarçado de confessor. Entre fé e desejo, arte e vazio, desenrola-se um diálogo em que cada palavra pesa como carne e chama. Aviso de conteúdo sensível Este conto aborda temas de violência, automutilação, abuso sexual, erotismo, questões religiosas e elementos de horror psicológico. A narrativa contém descrições gráficas que podem ser perturbadoras para alguns leitores. Recomenda-se cautela e leitura consciente.

Em meados do século XIX, Tristan, um naturalista que vê o mundo através das criaturas vivas, retorna de Londres ao lugar que cuidara dele no passado, Derbyshire, para se reunir à sua irmã, Cecily. No entanto, a casa parece esconder uma verdade sombria. As crianças morreram. De fraqueza, é o que dizem. Mas será? À medida que Tristan tenta devolver vida ao solo e reencontrar sentido em seu ofício, a casa parece respirar, observar, recordar. E, talvez, chamar por ele. Entre cartas, anotações e desenhos, o diário de Tristan revela uma lenta deterioração: do jardim, da irmã e de sua própria sanidade. Será ele capaz de devolver a vida ao jardim, ou apodrecerá com ele?