Lando Norris leva uma vida dupla. Estudante de engenharia mecânica na UFRJ de dia, piloto de racha nas noites quentes do Rio de Janeiro. Só Oscar Piastri, seu colega de apartamento, não sabe - até decidir segui-lo. O que Oscar encontra é um mundo de velocidade, fumaça e perigo. E um Lando diferente: ousado, intenso, impossível de ignorar. A revelação muda tudo. O choque vira curiosidade, a preocupação vira cuidado. E o que antes era só amizade vira algo mais - um sentimento que cresce entre trocas de olhares, silêncios compartilhados e noites cada vez mais próximas. Mas quanto mais perto ficam, mais difícil é ignorar os riscos. E Oscar vai ter que decidir: proteger Lando do mundo ou entrar nele ao seu lado.

Em sua busca pelo impossível, Dr. Lando Frankenstein desafia os limites da ciência, dando vida à matéria inanimada. Oscar desperta como uma composição de carnes estranhas e remendos - cicatrizes marcando a fronteira entre os membros, pele esbranquiçada - um corpo estranho, mas vivo, carregando a marca da criação. Com o tempo, porém, a criatura começa a desenvolver sentimentos, pensamentos e vontade própria -recusando-se a ser apenas um projeto. E entre descobertas e desafios, nasce algo inesperado - uma ligação, um sentimento entre o criador e a criatura.

Oscar Piastri, recém-chegado à McLaren após vencer a F2, é reservado e carrega o medo constante de acabar sozinho, o que o leva a esconder sua homossexualidade de todos, exceto de sua família. Acostumado a manter distância, ele se sente desconfortável com a curiosidade e a energia vibrante de Lando Norris, seu novo companheiro de equipe. Porém, seu segredo é exposto por outro piloto, deixando-o devastado e sem saber como lidar com as consequências para sua carreira. Nesse momento de vulnerabilidade, Lando surge como um apoio inesperado, e uma conexão especial começa a nascer entre os dois.

A distância entre nós é uma curva Oscar Piastri ✕ Lando Norris Enemies → Lovers Quando Oscar Piastri estreou oficialmente no grid da Fórmula 1, trouxe consigo duas coisas: o peso de ser o "próximo prodígio" e o silêncio cirúrgico de quem prefere observar antes de atacar. Na McLaren, porém, silêncio logo vira ruído - afinal, lá também vive Lando Norris: barulhento, espontâneo, competitivo até nas horas vagas e já perfeitamente ambientado ao caos perfumado de gasolina do paddock. Eles se chocam primeiro nos detalhes: olhares rápidos durante o briefing, respostas econômicas no rádio, pit-stops sincronizados que soam como desafios velados. Para Lando, Oscar é misterioso demais; para Oscar, Lando é intenso demais. Ambos fingem indiferença, mas cada silêncio compartilhado no motorhome cresce como um ruído interno impossível de ignorar. Corrida após corrida, a distância calculada entre eles começa a se deformar, como uma curva mal projetada que se estreita a cada volta. Já não disputam só pontos: lutam pelo espaço que um teima em ocupar dentro do outro. E, no fim, talvez o maior medo de Lando não seja perder para Oscar na pista - mas perceber que, por mais voltas que complete, o traçado parece sempre reconduzi-lo ao garoto calado que conheceu no início da temporada. Porque, quando a rivalidade vira atração, nem mesmo o cronômetro consegue prever quem cruza a linha de chegada primeiro: o piloto ou o coração.

Lando Norris é um nome que a cidade inteira conhece - o garoto de ouro das corridas ilegais, invencível nas pistas e insuportável fora delas. Rápido, arrogante e viciado em vencer, ele nunca precisou olhar pelo retrovisor. Até Oscar Piastri aparecer. Misterioso, calado e com um carro que parece flutuar no asfalto, Oscar não fala muito... mas começa a ganhar. Repetidamente. E isso deixa Lando furioso. Agora, não é só sobre correr. É sobre provar quem manda. E nenhum dos dois está disposto a recuar.