No jardim do coração, cada emoção encontra sua pétala. [EN Version]-https://www.wattpad.com/story/404509882?utm_source=android&utm_medium=link&utm_content=share_writing&wp_page=create&wp_uname=GemeasLoburso

A definição de humano é "humano", como alguém disse, mas o que verdadeiramente nos faz humanos? Frequentemente, rotulamos as pessoas de desumanas porque matam, roubam e destroem. Contudo, não é raro que nós próprios matemos vacas, bois, coelhos e outros animais, dos mais adoráveis aos menos atrativos Por que, então, aqueles que matam animais não são considerados desumanos. Porque o ser humano não vê problema em matar outras espécies que não pertencem ao seu grupo. Se somos considerados desumanos por matar os nossos semelhantes, por que então os heróis de guerra são louvados por matar outros humanos? Por exemplo: matar um humano que está a tentar matar outro humano é correto? Seguindo essa lógica, não seria. As pessoas apegam-se a ideais e caem em mentiras porque, se fossem confrontadas apenas com a verdade, perderiam a vontade de viver Vivem em ilusões. Pense: o que os polícias fazem é errado? Não existe verdadeira liberdade neste mundo; somos escravos do nosso próprio país, pois ao trabalharmos, entregamos parte do nosso dinheiro a ele. A diferença entre nós e os animais que matam é que somos racionais. Eles matam para comer, enquanto alguns de nós matam por prazer. Existe certo e errado num mundo como este? Não, sermos racionais não nos torna o ser mais próximo da perfeição na Terra; pelo contrário, torna-nos os mais distantes Os pensamentos, sentimentos e a racionalidade tornam-nos imperfeitos, mas aos nossos olhos somos superiores. Sabe por que compreendemos os humanos que consideramos amigos? Porque nos entendemos mutuamente, como na frase: "As palavras que dizes a alguém de quem gostas são as mesmas que dizes a ti mesmo, no final do dia, em frente ao espelho."

Nesta coleção não há príncipes nem finais felizes. Só cartas rasgadas, obsessões escondidas nos cantos escuros da mente e gritos sufocados em versos. Cada poema é um espelho partido, onde o amor aparece disfarçado de veneno, e o desejo, esse monstro insaciável, devora tudo à sua volta com dentes afiados. Esta é a dança entre o carrasco e a vítima. Entre a deusa e o viciado. Entre dois corpos que se pertencem... para se destruírem. Aqui, o volta nunca é um pedido. É um feitiço. Uma ameaça. Um delírio. Abre estas páginas como quem entra num quarto trancado. Mas cuidado: há olhos a seguir-te nas entrelinhas. E talvez, só talvez, reconheças neles os teus.