barbara_francisco2
pov reh
Era um dia comum na internet. Navegando por um mar de comentários e postagens, um comentário em particular chamou minha atenção. Era de uma menina em Portugal, um grito silencioso em meio ao ruído digital. Ela parecia triste, perdida, e algo dentro de mim sentiu que ela precisava de atenção.
Eu, um brasileiro do outro lado do oceano, decidi responder. Começamos a conversar, trocando mensagens sobre nossas vidas, nossos sonhos e nossos medos. A distância entre Brasil e Portugal parecia diminuir a cada palavra trocada.
Com o tempo, nossa conexão se fortaleceu. Ela começou a sorrir mais, a rir mais. Eu podia sentir sua tristeza diminuindo, substituída por uma nova esperança. Ela me contou sobre sua vida em Portugal, sobre o mar azul e as ruas de paralelepípedos. Eu compartilhei histórias sobre o Brasil, sobre o calor do sol e a alegria do carnaval.
Nossas conversas se tornaram o ponto alto do meu dia. Mesmo estando a milhares de quilômetros de distância, senti como se estivéssemos lado a lado. A internet, que antes era apenas um lugar para passar o tempo, se tornou uma ponte que conectava nossos corações.
A menina de Portugal não estava mais sozinha. E eu, o brasileiro, descobri um novo propósito. Aprendemos que, mesmo nos lugares mais inesperados, podemos encontrar conexões humanas profundas. E que, às vezes, tudo o que alguém precisa é de um pouco de atenção e de alguém que se importe.