Jisung sempre foi o tipo de pessoa que se apaixona pelo que não entende. Por sons, por cheiros, por rostos que passam rápido demais pra ficar. Mas Minho não passou, ficou. Com seu jeito calado, seu humor ácido e aquele olhar que parecia ler tudo o que Jisung tentava esconder. Eles se conhecem por acaso em uma cafeteria, talvez porque o destino gosta de brincar com coincidências. E a partir dali, a vida dos dois começa a se misturar em pequenas coisas o café que Minho faz toda manhã, as músicas que Jisung escreve e nunca mostra pra ninguém, os silêncios que falam mais do que qualquer conversa. É uma história sobre ver beleza em coisas simples. Sobre encontrar paz em alguém que te entende mesmo quando você não diz nada. E sobre o medo de perder algo que nunca teve coragem de nomear. Porque pra Jisung, Minho sempre foi ele, o "he" de todas as músicas que ele tentou escrever.