HEXATOMBE土
12 stories
Ritmo Carnal : Morder Até Sangrar - Eloy [+18] by Gojo_baby
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O baterista cujas batidas ecoam como o rugido de um predador. Seu corpo é um mapa de tensão e força bruta, e seu olhar promete uma violência que faz sua pele de fera formigar. Quando seus olhos se encontram no meio do caos, é uma chicotada de desejo puro. Um desafio. Um reconhecimento de fera para fera. A atração entre eles não é sutil, é um choque carnal, uma promessa de dominação e submissão riscada a faca. Ele é a única presa que ela não quer matar, e sim possuir. O único caos que pode quebrá-la, ou completá-la. O sangue pode ditar as regras, mas o desejo ditará sua ruína.
Não se domestica o fogo - Franco [+18] by Gojo_baby
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Eu ardi nos olhos tímidos de um homem de cabelos ruivos, onde o fogo era promessa e o sangue, convite. Ele era chama escondida em timidez, ruivo como labareda viva, enquanto eu era carne à procura de calor. Nosso desejo nasceu como brasa e cresceu como obsessão, e quando finalmente se tocaram, meu sangue chamou pelo dele. Assim nos tornamos um só incêndio, uma só chama devorando o mundo ao redor.
Eloy - A Melodia Do Pecado [+18] by Gojo_baby
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Dois homens. Uma atração que não podiam controlar. Um jogo de poder onde o único resultado possível era a ruína mútua. É sobre fome. É sobre dor. É sobre a verdade suja e crua que só existe quando dois corpos se encontram no limite entre o prazer e a destruição.
Alê - Psikolera  - Deglutição [ +18 ] by Gojo_baby
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Dois corpos em simbiose, fundidos por um ritmo primordial. Sua pulsação sincronizada é a única ordem no caos, um batimento furioso que anula tudo mais. A multidão é um só animal, um delírio unânime de carne e suor, gritando e se esfregando num fervor que consagra apenas o corpo. Você anseia. Um desejo profano e absoluto que consome a razão. Arde,ofusca, aprisiona, invade. É o trago suave da canabis nos pulmões. O ardor do álcool corroendo a goela. O sangue vivo escorrendo sob a pele dele,quente e escandaloso. Você o quer por inteiro. Quer devorá-lo. Quer arrancá-lo do mundo com os dentes e possuí-lo agora. Dentro de si. Sem perdão.
Cindy - Psikolera - HERESIA [+18] by Gojo_baby
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Abdicar de tudo por ELA transformou-se na mais sagrada das liturgias. Cada renúncia é um passo em direção à iluminação através da submissão. Entrego meu orgulho e recebo humildade. Sacrifico minha independência e ganho a bênção da dependência mútua. Desfaço-me da vontade própria e descubro a libertação na obediência. Pertencer-lhe inteira, exclusivamente, não é prisão - é o abraço mais profundo que já experimentei. Sou rio que encontrou seu oceano, estrela que descobriu sua constelação, verso que finalmente compreendeu seu poema.
Caio - Psikolera  - Êxtase [+18] by Gojo_baby
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Quando o corpo para de ser seu e vira apenas tremor. Quando cada músculo estremece, cada nervo grita, e você desaba num abismo de puro prazer. É o instante em que o sexo deixa de ser ato e vira verdade. A única verdade.
Labirinto - Catarse  [+18] by Gojo_baby
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Seus músculos são traidores. Eles queimam com um ácido corrosivo, pesados como cadáveres presos aos seus ossos. Você correu. Por minutos? Por horas? O tempo se derreteu, perdeu o sentido. Só resta o cansaço absoluto, a sensação de que seus pulmões vão romper a caixa torácica. Por que ele veio? A pergunta é um rasgo na lógica. Não há motivo, só um fato primordial: ele está aqui. Quem é ele? A ausência de resposta é mais aterrorizante que qualquer nome. Uma entidade. Um princípio. O caçador. Por que esse jogo? Porque o jogo é ele. A perseguição não é um meio para um fim; é o próprio ritual, a razão de sua existência. Por que se esconder? É a pergunta mais tola de todas. Você se esconde pela mesma razão que o animal ferido se arrasta para o mato: não pela esperança, mas pelo instinto cego, pela recusa biológica de aceitar o fim. Então, os passos. Eles não são apressados. São uma sentença sendo medida, sílaba por sílaba. Ecoam no corredor de pedra com uma cadência perfeita, intolerável. Toque. Pausa. Toque. Pausa. Lentos. Deliberados. Calculados. O som diz tudo: Ele te viu. Desde o primeiro instante. Ele te seguiu. Cada passo seu, cada volta errada, foi anotada. Ele está te caçando. E essa caçada é uma equação já resolvida. E nada, absolutamente nada, vai mudar isso. A certeza desce sobre você, fria e pesada como um manto de chumbo. Tardar sua morte por alguns segundos... A lógica é patética, mas é a única que resta. É o último ato de rebeldia de um animal acuado. É o mínimo que você pode fazer, certo? O seu tempo está acabando. Os passos não estão mais no corredor. Estão aqui. Do lado de fora da porta do quarto. Um, dois, três... Ele está chegando.
Nando, Hexatombe - Lascívia  [+18] by Gojo_baby
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A lascívia não é um desejo. É um sistema de troca onde o corpo é simultaneamente moeda, mercadoria e mercado. É o desejo de consumir e ser consumido não como ato de destruição, mas como ritual de transmutação, onde dois egos se aniquilam no fogo do contato para que uma terceira entidade, breve e brilhante, possa nascer da cinza dos seus limites. É a fome que reconhece, no objeto do seu apetite, um apetite igual e oposto: o canibalismo consensual onde ser devorado é a forma mais alta de posse.
Aguiar, hexatombe - Provocações [+18] by Gojo_baby
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O que acontece quando você provoca alguém até o último fio da paciência? O que ocorre quando um corpo já carregado de tensão é levado ao seu limite absoluto? Você diz que quer ver. Diz que quer testar. Diz que aguenta o que vem depois. Mas será que está pronta para encarar o momento em que as rédeas se rompem? Quando o controle se desfaz e só resta o instinto - puro, bruto, irresistível. É como acariciar um animal enjaulado, achando que as grades o contêm. Até o instante em que você mesma entrega a chave, com suas provocações tolas, e descobre que não era ele quem estava preso. Era você. E agora, ele está solto. E os olhos dele não perguntam mais. Eles já sabem o que você nem ousava admitir que queria. --- Pronto para as consequências?
Henri, Hexatombe - Pecado Carnal [+18 ] by Gojo_baby
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Consagra-me com a fome que há em ti, e eu te devolverei um banquete do próprio deus que nos condenou. Farta-te. Não com moderação, mas com a gula sagrada dos condenados ao paraíso. Que o banquete seja tão vasto que a tua fome pareça pequena diante dele. Sorve, insaciável, não apenas o corpo, mas a essência, a sombra, o eco do gemido. Sacia uma sede mais profunda que a da garganta, a sede da alma que só o prazer carnal, brutal e total, consegue apaziguar por um instante. Pois este é o único ritual que vale a pena: aquele em que se perde tudo para se ganhar, não a salvação, mas o êxtase. E nesse êxtase, toda fome é saciada, toda sede é esquecida, e todo pecado se revela como a única verdade digna de ser vivida. Porque purificar não é apagar o pecado. É afogar-se nele até que nada mais reste, exceto a verdade nua e ofegante: que eras divino não apesar da tua fome, mas por causa dela. E este acto, tão obsceno quanto um milagre, foi a única oração que o teu corpo, sábio e pagão, sempre soube rezar.