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Você by LTorquato
LTorquato
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Teus braços carinhosamente enroscados aos meus E a gente deitado la dentro Enquanto São Pedro chorava lá fora Teu toque doces toques doces beijos Teu apaixonado carinho Que a nossa incrivel distancia compra Nossos momentos únicos momentos Não éramos os problemas diários os ciúmes bestas as inocentes curiosidades os combinados de última hora e atrasos. os pedidos de desculpas nem mesmo os agradecimentos Momentos únicos. Como o reflexo do raio de sol em uma nuvem Ou a última névoa antes do amanhecer, Nossos olhares através dos cinco graus em armações que nos permitem ter o poder de ver, nos ver, ver a vida. Nossos sorrisos de felicidade nossas feições de “te adoro”, de “estamos bem” Nossos momentos de prazer. Íncrivel pensar, que momentos como estes podem ser comprados, valem-nos uma travessia pelo oceano. Sonho em poder ver-te, poder ter-te novamente. Maldito seja esse verbo intransitivo! Faz em mim muito daquilo que só existe em nossa língua, bendita língua. É, a saudade compra o amor e a distância compra a saudades. Como dizíamos, vivemos numa “capitalistaland”, mundo capitalista. Seus olhos, suas mãos, seu sorriso e abraço, Minhas lágrimas conjugadas em quarta pessoa pelo amor, saudades… ...Você...
Dom Pedro e Inês de Castro by LTorquato
LTorquato
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DOM PEDRO E INÊS DE CASTRO O justiceiro e a rainha morta, uma história de amor para além mares Era uma vez, um reino distante das terras tupiniquins, há muitos anos atrás, alguns séculos. Época de reis e rainhas, duques e duquesas, príncipes e princesas, cortes e reinos... Muito antes mesmo de o Brasil existir como conhecemos hoje. Habitava nestas terras, conhecida por reino de Portugal, Pedro. Nascido nas margens do Rio Mondego, onde naquela época e ainda hoje conhecemos por Coimbra, príncipe herdeiro do reino lusitano. Enfrentou batalhas, recebeu muitas honras do reino em que vivia, cresceu. Casou-se com uma jovem descendente do reino de Castela, Dona Branca de Castela. Conta a lenda que a pobre recém casada, além de estéril sofria de problemas mentais, motivos que levaram Pedro a não consumar e posteriormente renunciar o casamento. Tempos depois, seu pai, o rei Afonso IV, decidiu que já estava na hora do príncipe casar-se novamente, e fez o que era habitual na época: mandou pedir a mão de uma nobre moça para o seu filho. A escolhida foi Constança Manuel, filha de um descendente de monarcas dos reinos de Aragão, Castela e Leão. Pedro não queria, mas como naquela época os casamentos eram arranjados, ele não tinha outra escolha e se casou. D. Constança, dias depois, chegou a Portugal acompanhada de uma grande comitiva, como era costume na época, trazendo consigo entre muitas outras pessoas, uma linda dama de companhia, que se chamava Inês. Galega e de origem real, tinha os cabelos loiros e os olhos azuis, o que naturalmente atraía a atenção de várias pessoas por onde passava, inclusive Pedro.