Quando Samuel, um estudante distraído de Design, fotografa um quadro antigo na sala de casa, não imagina que aquela imagem se tornará a chave para atravessar o impossível. Em segundos, ele é transportado para dentro da própria paisagem pintada, um lugar envolto em névoa e símbolos esquecidos, onde um guardião lhe entrega um fragmento enigmático, parte de um conhecimento perdido. De volta a Florianópolis, Sam tenta entender o que aconteceu enquanto sua melhor amiga Kate e o irreverente Jota percebem que algo estranho ronda o quadro... e o próprio Sam. Entre aulas de semiótica, pistas cifradas e lembranças de um pai desaparecido, eles descobrem que existem vértices ocultos ligando mundos, e que certos viajantes, os Semionautas, podem cruzar esses limiares. Essa busca os levará por caminhos inesperados: das ruas e praias de Floripa às ruínas de Vila Velha e às cataratas imensas de Foz do Iguaçu, em uma viagem onde cada sinal pode ser um mapa e cada salto tem um preço. E algo antigo, paciente, perigoso, está esperando que um deles cometa o erro de abrir a passagem errada. Semionautas é uma jornada que mistura aventura, mistério e camadas filosóficas, explorando como signos, memórias e afetos podem reescrever não só o que vemos, mas a própria realidade.

Esse conto faz parte do contexto da Série Almakia, livros que publico desde 2012 pela Editora MODO. Para saber mais, é só acessar www.almakia.com.br