Marko é um ex-escravo liberto que vaga pelo reino em busca de respostas para uma maldição que o assola. Quando ele se aproxima de uma vila de pescadores dominada por um tirano, ele terá que escolher ignorar ou proteger um povo cujo sofrimento se assemelha ao seu próprio passado. Numa história grandiosa, contada em duas linhas temporais, Marko e o pequeno garoto Anak'mar terão de enfrentar os mais sórdidos inimigos para obter o desejo mais profundo em seus corações: liberdade. ___________________________________________ "Cheguei ao final com a certeza de que tudo foi amarrado de forma precisa, mesmo que no decorrer da leitura certos elementos da história pareçam sem importância. Li o último capítulo de Réquiem para a Liberdade com a ótima sensação de presenciar uma obra que atingiu muito bem seus objetivos, em uma história fechada que, torço muito para isso, pode gerar novos livros com os personagens aqui apresentados - me afeiçoei a alguns deles, e espero reencontrá-los em breve." Alfer Medeiros, autor de Fúria Lupina e Livraria Limítrofe --- Para mais informações: www.thiagolee.com.br

Onji vive em um reino dividido entre humanos e Nobres do Dom - as espécies que, de acordo com as lendas, foram agraciadas pela Deusa Fênix com poderes. Sendo uma pacifista, ela não nutre ódio por nobres como o restante de sua vila e precisa lidar com os pais e seus colegas quando conhece Leon, um guerreiro do fogo por quem se apaixona. Onji esperava nunca ter que lidar os Dragões, a organização terrorista que foi comandada por sua falecida mãe. Isso muda quando ela viaja para Cerúlea, um dos únicos distritos do reino onde humanos podem circular livremente. Ela acaba descobrindo que o grupo não apenas está na ativa como tem planos de usá-la para seus propósitos.

Um deserto que existe, apesar de ser impossível, entre tempos e dimensões. Um homem-morcego que carrega sozinho a dor de ter perdido seu mundo, e que não pode compartilhar essas lembranças. Uma jovem cuja única pista para seu passado é um livro em branco. Um rei exilado pelos demônios que comprou para se tornar mais poderoso. Um cavalo sem nome. Uma criatura que aparece e reaparece, sempre com um desafio. Um universo multiplanar ameaçado. Três dias de jornada em busca de respostas e lembranças, enfrentando obstáculos invocados por três entidades misteriosas.

Ao participar do curso EscrevaTrans de Alliah/Vic, um dos exercícios que nos foram propostos foi o seguinte: "Crie um personagem trans de qualquer gênero, qualquer idade. Não se esqueça de pensar nas outras identidades que se interseccionam com o gênero de seu personagem. Mesmo que elas não sejam citadas na história, seus sinais estão lá na construção do personagem. Aqui o objetivo é evitar estereótipos e narrativas que focam em violência, hiperdrama e tragédia. Escreva um texto narrativo entre 500 e 2500 palavras onde algum aspecto relativo à vivência trans de seu personagem é destacado em algum momento sem grande alarde. Algo que seria banal/insignificante/impensável para uma pessoa cis, mas é importante para uma pessoa trans." Optei por usar uma personagem secundária de meu romance "Crônicas de Atlântida: O Olho de Agarta". Zangzhen, gêmeo da coprotagonista Tlalpan ou Tjeypin e tirar proveito dos costumes da minha Atlântida ficcional e da personalidade desses personagens. Esta versão foi ligeiramente modificada em relação à original. Como inclui alusões diretas aos genitais e à sexualidade dos personagens, decidi classificá-lo como "adulto" para evitar problemas com o WattPad, mas não há sexo explícito e na minha opinião, pode perfeitamente ser lido por adolescentes (não indico para crianças). Observo que uso os sinais de "menor" e "maior" como convenção para indicar uma conversa telepática. A ilustração representa Zangzhen e é de autoria de Mariana Lopes Fogo.