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Em "Herança de Fazenda do Véu", Edmundo Valadares, um antiquário recluso, é arrastado de volta ao passado sombrio de sua família por um testamento misterioso. Ao se aventurar na isolada Fazenda do Véu, ele descobre os terríveis segredos de seu tio-avô, Augusto Sombra Harwick, um botânico obcecado por experimentos proibidos. Com a ajuda da enigmática governanta, Dona Tereza, e de sua prima, Helena, Edmundo desvenda um laboratório oculto, onde plantas grotescas e uma terrível Mandrágora Negra, capaz de possuir almas, revelam o verdadeiro legado de Augusto: uma consciência vegetal híbrida que transformou a propriedade em um pesadelo vivo.
Confrontando os horrores que consumiram seu pai e outros, Edmundo luta desesperadamente para não se tornar o hospedeiro definitivo de Augusto. Em um clímax explosivo, ele incendeia a fazenda, purificando-a em chamas, mas as cicatrizes e o eco dos lamentos da Mandrágora o perseguem. A história culmina em um epílogo ambíguo, onde a aparente vitória de Edmundo é assombrada pela dúvida: será que algumas sementes do terror escaparam, levadas pelo vento, prontas para germinar em outro lugar e recomeçar o ciclo de horror? Uma jornada arrepiante sobre herança, loucura e a resiliência sombria da natureza corrompida.