Em um futuro distante, num mundo que está se reerguendo após a destruição causada pelo ser humano, Aurora Hale passa de uma simples garotinha para uma ameaça. Uma ameaça que o próprio mundo criou, modificou, para ser mais forte, e resistente aos contaminantes à fora. Por medo do que Aurora poderia fazer, sua mãe a deixou aos cuidados especiais de uma instituição que prometia uma cura. Mas nada é o que parece! Dada como morta, mal tratada e aprisionada por anos a fio, Aurora teme pelo que podem fazer, tanto com sua mãe, quanto até mesmo com ela caso os desobedeça. Pois sabe das atrocidades que são capazes. Já havia sentido muitas vezes na pele. Já estava conformada com seu destino, os anos ali superavam os vividos lá fora. No entanto algo mudou. A chegada de um novo e desconhecido prisioneiro muda tudo. Uma brecha é criada e o impossível se torna possível. A corrida pela liberdade começa. A batalha para descobrir e conquistar seu lugar nesse mundo não vai ser fácil. Nada é! Várias surpresas a esperam. Um novo dia começa. Uma nova luta é tramada. Uma nova esperança surge. A promessa de um novo amanhã lhe trará conforto. E assim uma nova história se inicia.

Enquanto tenta se adaptar ao novo ambiente sentindo falta da família e dos amigos, Pedro escreve cartas ao seu amigo José de como está sendo a sua nova rotina. Talvez não exista tantos motivos para alguém escrever o que sente em papeis avulsos para si mesmo e, se realmente esses motivos existem, eles simplificarão em um: "transbordar". O motivo destes escritos não ultrapassa a vontade de arrancar do peito as dores que me perseguem, porém, não falo de uma suposta depressão, falo da melancolia. Vamos concordar que uma pintada de tristeza não faz mal a ninguém, não é mesmo? Confesso-te que os meus sentimentos, quando estão presos, eles tendem a brigarem e a vandalizarem o meu interior. Então é necessário colocá-los para passear de vez em quando ou acabarão com aquilo que restou de mim. As histórias são feitas para um público-alvo, porém, uma vez que palavras são escritas, elas não pertencem mais ao seu criador. Elas pulam, voam, andam e cavalgam até não terem mais donos ou terem vários. E assim surgem as raparigas e os romances. *Em Processo de Criação*