Hain e sua tribo fugiram voando da perseguição que sofriam no Continente de Cima. Com suas asas admiradas como artigo de luxo, suas mãos desejadas para o trabalho escravo e seu sangue precioso para realização de rituais, os olhos dos adestradores, caçadores e escravistas estão sempre à procura dos malaki livres. Escolhendo muitas vezes seu lugar entre opressor ou oprimido, Hain descobrirá que não haverá paz e felicidade para seu povo nesse novo mundo. A única certeza que tem é a de que os deuses abandonaram tanto humanos, quanto malaki. Mas enquanto houver correntes atando seus pés, haverá aqueles que sonharão com a liberdade, apesar da repressão e da mutilação de suas asas. Obs.: A obra contém descrições de violência, sexo e linguagem vulgar.