Se for pra resumir sobre o que vai ser esse livro, vai ser isso: VIDA REAL

"Eu estava de volta. Aquela era minha vida mais uma vez. Eu havia tentado fugir, ser uma pessoa normal, mas fui puxada de volta para aquela vida onde tudo era exagerado e nunca se sabia as verdadeiras intenções de uma pessoa. Eu havia me transformado em uma pessoa melhor, mas ao voltar para quer lugar, eu não sabia quando tempo ainda conseguiria me manter assim. " A estória por trás da narradora de Blue Cup Cafe durante uma única semana na vida dela. #9 em Conto (17/MAI)

Quando Luís Fernando Veríssimo, em uma de suas crônicas, escreve que "O assunto do cronista é sempre o próprio cronista. Ou seu próprio umbigo e suas circunstâncias", ele está, sem saber, chancelando 'O fantástico mundo das quinquilharias'. Ao longo de 50 crônicas selecionadas, Beto Pacheco pendura a alma no varal. Ele assume o papel do protagonista que contracena com o leitor, para que, desse modo, possamos nos identificar com as histórias que viveu. Nosso cronista tem sempre a metáfora perfeita, a palavra certa, a graça no tom para desenrolar suas narrativas, das mais singelas às docemente provocativas. Brincando com as letras sempre de forma bem-humorada, Beto nos passa cantada com sua prosa. Mistura aleatoriamente personagens e cenas que transitam entre a realidade e a memória com uma linguagem cuja oralidade, quase um diálogo com o leitor, é a principal característica. Agora, se não ficou claro, não se preocupe, pois assim você descobrirá e se divertirá lendo.

Contos curtos, bem curtos! Sobre coisas que só existem em um universo paralelo. Ou não :D Boa leitura. E sorria :D Caso encontre algum erro ou tenha uma sugestão, comente :) e ajude a divulgar, caso goste.

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"Ela era uma garota comum. Nada nela me pareceu suspeito e provavelmente nunca teria considerando quem eu sou. Mas, agora que olho para trás e a vejo sentada no sofá assistindo as notícias, consigo ver uma pessoa completamente diferente."

Lyra resolve passar seus preciosos 2 meses de férias na casa de sua tia, que ela tem certeza de que é macumbeira. Ela só não sabia que seu primo e os amigos dele teriam a mesma ideia...

Durante uma memorável madrugada, em uma região tão decrépita quanto fria, ela compôs sua primeira ode, deixando para trás quem realmente era; esculpiu no papel palavras e mais palavras. O inverno amaldiçoou-a. Restaram-lhe apenas medíocres canções.

Meu nome é Naime Bennet. Idade? 17 Família? Mãe, irmã e padrasto. Pai? Me abandonou ou pelo menos é o que eu acho. Amigos? Nenhum Por que sou tão estranha ? Gostaria de saber o mesmo. Minha vida? Poderia ser considerada normal até uma ida ao cinema. Sou uma dessas pessoas estranhas comuns. - Janis Joplin