Alice no país das maravilhas? Não amiga, definitivamente não, mas isso não significa que seja tão ruim assim. Acho que já deu para notar que meu nome é Alice, tenho 25 anos, um filho lindo de 7 e com certeza muito azar no amor. Exatamente, grávida aos 17 anos, no primeiro ano da faculdade. O pai assumiu? Sim, a criança. Nós casamos? Não, esse não é um conto de fadas moderno. Mas dizem que nada é tão definitivo a pronto de ser imutável. Ou seja, pode ser que meu destino esteja bem próximo de uma reviravolta... Livro 3 da série

O que você faz quando o cara que você ama acha que você não passa de uma princesinha intocada? Uma menininha que não sabe o que quer? E, definitivamente, aquela que não se deve tocar? Cresce, pois muito possivelmente ele está com toda a razão. Exatamente, se apaixonar perdidamente aos 5 anos pelo príncipe encantado de 7 aninhos não foi uma coisa muito inteligente. Se manter apaixonada pelo mesmo cara aos 15 também não pareceu muito promissor. Claro que a minha cara permanente de piralia, do mesmo modo, não colaborou. Nem vou mencionar o pai psicótico que eu tenho. Digamos somente que ele redefiniu o significado da palavra ciúmes. Obviamente que a minha personalidade, no mínimo efervecente, pode ter contribuído para afastar do campo amoroso o moço certinho. Ou seja, somente o tempo poderia me dar uma chance de conquistar aquele ruivo insuportável. E agora, com exatos 22 anos, eu só tenho uma coisa a dizer: Com certeza nasci para colocar fogo no mundo! ;) Livro 4 da série