Rafaelsas
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"Entre as milhares de cartas que redijo na mente todos os dias,
de todas aquelas palavras que nunca direi por covardia,
ou por simplesmente não saber a quem endereçar.
De todas as manias e questionamentos da natureza humana
que não consigo aceitar.
De todos os amores e ódios intensos que me afloram,
de todos os cenários pálidos na empáfia do comodismo.
Dos gritos que brotam,
em súplicas e mortes estúpidas.
Das amizades que neguei receber
por não entender porque me apressam.
E do vazio, do vazio que dança.
Do vórtice maldito que me salta em frente aos olhos.
Das cambalhotas engraçadas e das reboladas do cotidiano..."
POESIA.