1900 Fim do seculo XIX, um século marcado pela alta influência da sociedade aristocrata, século no qual educação e cultura eram privilégios da elite, época da polêmica proibição do tráfico de escravos em território inglês. Alguns meses para o início do século XX... Sinceramente, não é como se as coisas melhorassem ao decorrer dos anos, o abolicionismo da escravatura atingia cada vez mais países e ganhava força, porem a homofobia, machismo e racismo se fortaleciam junto. Uma época em que amar alguém do mesmo sexo era promíscuo, sujo e contra as leis de Deus. Harry Styles, constantemente sofria agressões de seu pai por não demonstrar interesse e admiração pela guerra, era absurda a frieza e indiferença despejadas diariamente em uma criança de oito anos, Harry não queria decepcionar Desmond, nunca quis na verdade, mas sinceramente...sempre fora mais divertido passar suas tardes brincando com Liam, Niall e Zayn, ou então conversando com Gemma na cozinha. Tudo mudou de maneira extremamente confusa, em um piscar de olhos seu pai havia sido mandado para uma guerra de sete anos, um novo garoto, Louis, havia se integrado a seus amigos, a escola passou a ser um direito de todos, e então a descoberta: No auge de seus 16, Harry se viu irremediavelmente apaixonado por seu melhor amigo E era recíproco, Louis amava tanto Harry que doía, mas nada era fácil, nunca nada foi fácil para Tomlinson na verdade. Agora Desmond havia retornado da guerra, havia retornado e agora esbanjava muito mais arrogância do que Harry era capaz de se lembrar. Mas o amor resiste a tudo. Certo? Essa teoria seria posta a prova, literalmente. Com o pai de Harry completamente homofóbico, a igreja condenando diariamente toda a comunidade LGBT, problemas financeiros e Briana Jungwirth em suas vidas...teriam muito a aprender, muito a enfrentar, e talvez descobrissem-se meros iniciantes, tolos, que não sabiam absolutamente nada sobre o amor. Apenas o sentiam

“Desde criança, aprendi que não existe compaixão. Não existe esperança, não existe o perdão. O que é meio irônico, considerando o que me tornei hoje. Mas, logo cedo, fui criado em um ambiente cheio de terror, medo e descrença. Nunca conheci meus pais, vivi nas ruas, e por um certo tempo, cheguei a acreditar que não havia mais nada à se perder. Nada em que se acreditar. Esse foi um dos motivos dos quais procurei ajuda, um refúgio. E agora, quando eu menos esperava, encontrei verdadeiramente a minha luz. A minha remissão. Todos meus conceitos estavam errados. Se existe uma centelha de sentimento, então vale a pena lutar. Eu sou um noviço, acabo de sair de uma viagem seminarista para fazer meus votos celibatários. E ele é um ex-presidiário. E nós nos apaixonamos. Um amor totalmente inocente e, ao mesmo tempo... totalmente pecaminoso.”