Tatiana Maslany levava a vida da forma que desejava; tentava ao máximo controlar todos os aspectos dela. Tudo parecia perfeito e controlado, quando o seu maior e mais desafiador projeto coloca novas questões em sua vida. Crescida no teatro, Tatiana pensava conhecer a realidade da comunidade LGBT+, mas viu suas convicções à prova refletidas no reflexo de sua caracterização como a Leda Cosima. . Foi no seu encontro com sua personagem mais queria, que Tatiana sentiu seu mundo virar; em especial seu mundo particular. Cosima a apresentou um novo universo dentro daquilo que a atriz acreditava ser íntima. Tantos questionamentos; tantas dúvidas; tantas escolhas; tantos sentimentos. Todo esse novo mundo que surgia dentro dela, tinha dois nomes gravados em seu despertar: um deles na ficção de Cosima Niehaus e outro não tão fictício assim: Évelyne Brochu.

Com o passar dos anos, Regina foi esquecendo de viver e se dedicou, quase que prioritariamente, ao seu trabalho, deixando de lado muitas coisas das quais o ser humano necessita ter; uma vida social, por exemplo. Nem sempre foi assim, mas as marcas de um passado não tão distante, fizeram com que ela reprimisse a sua própria vida. Era frustrante pensar e reviver o que tinha acontecido de fato. Mas um amor em meio a muitas situações contrarias e algumas pessoas que se importavam demais com Regina embarcavam junto com ela numa viajem, tentando tira-la de uma quase síncope social.