Seus olhos brilhavam intensa e vividamente após cada palavra que eu dizia. Suas mãos buscavam pelo calor das minhas mãos, seus dedos se entrelaçaram aos meus dedos e uma onda elétrica percorreu de seu corpo para o meu. Éramos como ímãs, atraídos um pelo outro sem piscar. Éramos como dois corpos de forças opostas - um negativo e o outro positivo - que se atraíam instantaneamente. Estávamos conectados e eu o protegeria sempre. Caleb era o que eu sempre quis ser. Eu daria por ele cada alento que eu possuísse. - Te amar me faz sentir seguro, me faz sentir que estou salvo. Como se eu nunca fosse morrer - Caleb disse apertando ainda mais as minhas mãos com as suas. - Eu nunca vou te abandonar - falei tentando espantar as lágrimas. - Nunca. - Acariciei sua mão com a minha. - Confie em mim. Seus olhos azuis brilhavam de novo, eles eram como o oceano em uma noite de lua cheia. Então Caleb disse: - Eu confio.

#12 em Conto. Conto vencedor do desafio #SetembroAmarelo. Concurso do perfil RomanceLP. • Esta obra faz críticas a decisão de um juiz federal de tratar homossexualidade como doença. SINOPSE: A sirene podia ser ouvida de longe. Os vizinhos se aglomeraram na frente da residência. Não era para ninguém está em casa. Era para a mãe está no trabalho. O pai pregando na igreja. O irmão mais velho jogando futebol no campo. E o mais novo no psicólogo. O que estava acontecendo? Ninguém sabia. Minutos depois a mãe e o pai saíram chorando. O irmão mais velho também. E logo depois veio ele. Mas ele não estava chorando. Ele não podia mais chorar.

A lenda da sereia e do menino órfão (Merman!Louis)