Os Bêbados Demônios das Madrugadas Falantes
Coletânea de poemas escritos em dias ensolarados, noites geladas, ao lado de uma máquina de escrever e de um cadáver.
Coletânea de poemas escritos em dias ensolarados, noites geladas, ao lado de uma máquina de escrever e de um cadáver.
Palavras desgraçadas. O tempo pinga ácido. 5 nascem. 10 morrem. O peso de uma carne morta retirada das costas. Poemas de dentes amarelados sorriem para uma parede azul, que sorri de volta. Bestificada. As janelas são perigosas e você é comida de gato. Uma nota surda. Um dia inexistente. O último dia de nossas vidas at...
Um pouco da minha escuridão ou estranha beleza; como quando você está bêbado e não há ninguém capaz de tocar seus sentimentos imprecisos. Pássaro aleijado e disforme que abandona o voo; resta-lhe o sonho latente do espaço amplo. É sobre isso, simples assim.
Quem ta no inferno abraça o capeta. Mas se você já esta cercado por demônios é difícil saber quem abraçar. Até porque existem inúmeras escolhas. Mas nem uma presta.
Poemas longos e não rimados para pessoas com tempo. "Se me levanto, ando em círculos. Sozinho. Posso cantar para você dormir? Posso contar e ouvir resposta sem barulho de ar ou marulho de águas? Me diga besteiras ou trechos eclesiásticos. Qualquer coisa sonora é música. Qualquer som de boca é alívio" Milhares de refe...