A Segunda Guerra Mundial não trouxe apenas a destruição de países, mas também certificou-se de eternizar na memória de cada um os horrores daquela tragédia. Louis William Tomlinson retorna para sua casa sem danos físicos, porém sua mente e coração estão danificados com as imagens e sentimentos mais duros que o assombram cada vez que fecha os olhos. Na segurança de seu lar, precisará aprender como superar os traumas vividos. E, principalmente... Precisará abrir as portas de seu coração, permitindo a entrada do amor de sua pequena filha e do seu professor, pois só eles serão capazes de lhe ajudar a curar os traumas que vivem dentro de si.

Quando se está apaixonado, você olha para a pessoa como se ela tivesse sido a responsável por subir no céu para pendurar a lua e pintar todas as estrelas. Como estudante de astronomia, encontrar alguém assim no cinema tem um significado mais fascinante.

Harry deixara um passado cheio de incertezas em Holmes Chapel para tentar encontrar o que realmente queria em Londres, mesmo que nem ele soubesse muito bem o que era. O medo de ser rejeitado mais uma vez, não o impediu de seguir em frente, mas será que seu jeito meio estranho e desajeitado o atrapalharia na hora de fazer amigos? Se seus não-planos dessem certo, sua vida na faculdade seria muito melhor, ou ao menos era o que ele esperava. Então quando encontrou aqueles olhos azuis, Harry soube que ele poderia dar muitas voltas no mundo sem nem se mover, apenas olhando neles, ele nunca mais seria o mesmo, mas será que Louis sentiria o mesmo? "Continuei parado no mesmo local por um tempo, tocando meus lábios com a ponta dos dedos e olhando para a porta, tentando entender o que tinha acontecido ali minutos antes. Parecia que minha cabeça ia explodir a qualquer momento, eu não conseguia processar aquilo."

- Eu posso ouvir seus batimentos cardíacos, Lou - a voz soou rouca, tão áspera que fez Louis se encolher atrás do armário velho. Suas mãos suavam e lágrimas rolavam pelas suas bochechas. Por que tudo aquilo estava acontecendo? Estava tão apavorado que a dor dilacerante em sua perna era completamente nula. - Vamos, Louis. Você sabe que esconde-esconde é minha brincadeira favorita, não sabe? Eu jogo muito bem. Louis tampou os lábios com uma das mãos, contendo um choramingo. Seu corpo tremia por inteiro ao ouvir os passos lentos se aproximarem, a madeira rangindo e o coração bater forte em seu peito. - E quando eu te achar, vai desejar nunca ter se escondido de mim. (PLÁGIO É CRIME)