Bom, esse é meu primeiro registro sobre a invasão mundial da terra e eu estou um pouco nervosa sobre o que vou relatar aqui. Não só me aflige, como também as minhas mãos trêmulas e olhos encharcados, que me impedem de prosseguir com essa história. Sem falar da dor no meu peito, tudo ocasionado pela falta de um ente querido. Meu pai, minha única família... Lembro-me o dia que os Colimirius invadiram a terra, o dia que tudo mudou. Eles chegaram destruindo tudo, nossos exercícios e todas as forças especiais tentaram pará-los e nos proteger, no entanto, pelo que vejo perdemos a guerra. Como toda ação tem uma reação, os extraterrestres dominaram toda a terra e se tornaram ditadores de todo mundo. Eles levaram meu pai para longe e não só ele mas também todos os homens das outras famílias vizinhas. Por que será que estavam fazendo aquilo? -me perguntei- Fiquei com tanto medo, mal reconheci as pessoas ao meu redor. Foi um dia sombrio... Agora tudo está completamente vazio, o silêncio ecoa em cada canto da minha casa, eu estou no meu quarto escondida a três dias sem comer nem beber nada, eles estão na casa e provavelmente irão me encontrar logo. A minha situação está completamente deplorável, sinto nojo de mim mesma e da maneira que eu estou. Por mais que meu trabalho exigisse coragem da minha parte na prática a situação é extremamente diferente, passei anos da minha vida treinando várias maneiras de como reagir em cada situação mas eu nunca poderia imaginar que seriamos atacados por extraterrestres, nem eu, nem ninguém! Por mais que eu sinta medo, preciso tomar coragem e achar um lugar mais seguro pra ficar. De alguma maneira eu tinha que contar essa história como relato para o meu pai saber o quanto eu resistir e tenho esperança da gente ficar junto novamente assim que ele voltar pra casa. Logo os "Colimirius" voltarão e possivelmente me matarão, mas tudo que posso fazer é ter fé, fé que um dia tudo será como sempre foi..

De cada coisa que acontece na vida tendemos a voltar a um mesmo lugar, de idas e vindas voltamos a nos encontrar. As amizades reflorescem. Os amores aparecem e os fantasmas voltam a nos assombrar. Novas escolhas a se tomar. Entre diversão e tragédia, no palco ou nos bastidores, dentro ou fora de nossas almas. Um ensaio sobre a vida e os complexos sentimentos que envolvem amar. Escritores, colaboradores e intervencionistas: Suellem Andre-@SFlorence Mariana L.F- @Mari_sol_Mellory Anny-@AnnyDe1

Bom, esse é meu primeiro registro nesse diário sobre a invasão mundial da terra e eu estou um pouco nervosa sobre o que vou relatar aqui. Não só isso me aflige, como também as minhas mãos tremulas e olhos exarcados, que me impedem de prosseguir com essa história. Sem falar da dor no meu peito, tudo ocasionado pela perda de um ente muito querido. Meu pai, minha única família... Eles levaram meu pai para longe de mim, e quando olhei para o lado, vi que os homens estavam todos sendo arrancados das suas famílias. Por que estavam fazendo aquilo? - me perguntei - Fiquei com tanto medo, mal reconheci as mulheres ao meu redor. Meu coração doía, pois talvez aquela poderia ser a última vez que eu via meu pai... Fui jogada em uma cela sozinha, acho que "eles" estavam avaliando todas as mulheres, fazendo um tipo de seleção. Eu estava sozinha naquela cela escura e estava com tanto medo.. Medo de morrer. Lembro-me o dia que os Colimirius invadiram a terra, o dia que tudo mudou. Eles chegaram destruindo tudo, nossos exércitos tentaram pará-los e nos proteger, no entanto, perdemos a guerra. Como toda ação tem uma reação, os extraterrestres dominaram toda raça humana e se tornaram ditadores de todo o mundo. Foi um dia sombrio... A cela que eu estava era apertada, estreita e escura. A única luz que iluminava meu caderno que eu bravamente conseguir salvar, vinha de um pequeno filete de luz da porta... Eu tinha que contar essa história, tinha que lhes dizer o que aconteceu, pois sei que os "Colimirius" que me colocaram aqui voltarão e possivelmente me matarão, mas tudo que posso fazer é ter fé, fé que um dia tudo será como sempre foi... Diary de Any Parker