Gabriel vivia desanimado com a sua vida monótona, porém agora se vê diante de um desafio, preso em um quarto cheio de enigmas e mistérios, onde o único jeito de sair é usando a cabeça. Será que sua mente cheia de arrependimentos será o suficiente para manter sua sanidade? Acompanhe "O Quarto", uma história que irá mexer com a sua mente.

Esse livro não é narrado por um personagem, exceto os capítulos que contem contos. Aqui contém meus versos, tentativas de compor música, textos, contos... Pequenas partes de quem eu sou e do que amo. Capa feita por Felipe.

O que você faria se acordasse no meio da madrugada com um par de asas nas costas? É o que acontece com Ethan Markinson, que, cansado da rotina pacata em sua pequena cidade, vê a chance de mudar sua vida. No entanto, Ethan se vê pressionado a resolver um grande problema de um deus antigo e misterioso (Ätknar), juntamente com outros jovens que, como ele, adquiriram poderes sobrenaturais, enquanto a única pessoa por quem ele conserva algum sentimento bom está aprisionada por Ätknar. Ethan e seus companheiros são mandados ao mundo dos mortos em uma missão homi(sui)cida, e, nessa jornada, esses jovens descobrirão muito sobre suas vidas e construirão fortes laços. O que é, de fato, real? Quem pode dizer o que existe e o que não? A Pedra de Antaris, como obra literária, explora de forma dinâmica o poder e o valor da fé humana, por meio de um novo e intrigante universo com histórias e um dialeto próprio. Capa por: @Jeninha_Dessbesell

História a ser publicada em breve. Enquanto isso vote leia o prólogo e vote, adicione à sua lista de leituras. Vai valer a pena a espera. "Voltei ao corredor repleto de corpos e esperei que o garoto já tivesse se despedido de sua mãe. Só então me pus no lugar daquela criança. Se despedir de alguém tão importante não é nada fácil, eu sem bem disso. Não há nada que o prepare para esse tipo de coisa, mas Cauã não passava de um menino. Ele nunca mais veria sua mãe, e isso certamente seria um trauma terrível. Fiquei ali no corredor sentindo o odor podre dos cadáveres, já avançando na decomposição. Mas aquilo não me incomodava. Enquanto isso, em minha mente, eu incansavelmente repetia que o que estava prestes a fazer era necessário, que não haveria outra opção. Pelo menos era o que eu queria acreditar. A porta abriu-se. O pequeno Cauã saiu com os olhos vermelhos, as faces úmidas de tanto chorar. Mas não mais chorava. Estava sério, de cabeça erguida. - Ela pediu pra você entrar - ele falou secamente. Aquilo tanto me chocou quanto partiu meu coração. Será que ele sabia que eu mataria sua mãe? E caso soubesse, como poderia ser tão firme? Eu definitivamente havia subestimado a força daquele garoto. Ele passou direto por mim, sem me olhar nos olhos, desviou-se dos corpos, pisou em alguns, e desapareceu no fim do corredor. Só então tive coragem de passar por aquela porta."