Levando uma vida pacata e dedicada a família, Dinah não imaginava ser capaz de sentir algo tão forte que mudaria sua história, a faria repensar em tudo acreditava fielmente, buscar novos caminhos e lhe daria uma guinada emocionante. Até Normani Kordei ser obrigada a voltar para sua cidade natal. Decidida a viver o máximo parecido com o que tinha antes do retorno, Normani também não esperava acabar reencontrando um sentimento que já havia lhe destruído antes e que agora estava prestes a mudar todo o jogo: amor. Mundos totalmente diferentes, vivências completamente contrárias, julgamentos, negações e incertezas, nada disso é capaz de impedir quando o amor decide entrar. Elas tinham tudo para dar errado, mas decidiram fazer dar certo. Você consegue sentir? Isso é amor.

São duas jovens vizinhas de dezesseis anos. Normani, afrodescendente e apaixonada por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodada pelos colegas de escola. Dinah, loira, sempre vestida com roupas estranhas e "grande" (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. As duas se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Dinah e Normani se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

Mundos diferentes. Pessoas diferentes. Uma gosta da noite. Outra gosta do dia. É uma mistura de lua e sol. Uma grande peça de quebra cabeça. Um tabuleiro de xadrez, onde o preto beija o branco. Coragem e medo. Normani e Dinah. "Os opostos não se atraem, suas diferenças que se completam"