Tudo o que eu queria era ser normal, mas isso é impossível! Sempre que lia histórias que as pessoas viviam felizes para sempre, achava que um dia teria o meu FELIZ PARA SEMPRE... hahahaha... a vida é irônica, quando achamos que não pode piorar chove... Fui criada afastada de tudo, sou uma pessoa que teve que aprender a lutar, não só no sentido literal, mas tive que aprender a lutar para viver. Talvez não exista plena felicidade, quando uma coisa melhora, outra piora... acho que é para ter um equilíbrio, sei lá... Nunca demostrei meus medos por achar que se assim fizesse eles me dominariam. Também não reclamo da vida que tenho, sei que há pessoas que passam lutas piores que as minhas. Meu lema é: aproveitar o dia de hoje, pois nem sei se haverá o amanhã! Minha vida dá uma reviravolta em seis anos que estou DESACORDADA, após acordar acabo me tornando uma vingadora... é isso mesmo produção? É, é isso mesmo que vocês leram. Ah, ser normal é chato! Minha vida seria um tédio só!

Em um esquecido subúrbio na zona norte do Rio de Janeiro, Alice, uma fã fervorosa da franquia The Legend of Zelda, desaparece sem deixar rastros. Embora esteja ciente de que vive em uma cidade em que casos como este não passam de páginas de jornais locais, Cecília, sua amiga mais próxima, também sabe que o caso é tudo, menos ortodoxo. Analisando as circunstâncias do desaparecimento, a garota é confrontada com uma série de estranhos acontecimentos que culminam em seu próprio desaparecimento. Empurrada para uma nova e desconhecida realidade, nem por isso menos caótica, Cecília percebe que a situação não mais se resume a um crime arquivado, mas a um ardil de proporções gigantescas do qual a garota teme não passar de um mero joguete. Aviso de gatilho: menções a transtorno dissociativo de identidade (DID/MPD) The Legend of Zelda e seus personagens pertencem à Nintendo. Todos os direitos reservados. Capa por @tellesvh