Lauren é responsável por fazer as palavras cruzadas do mais importante jornal de Nova York. É uma mulher que consegue pensar em milhares de situações ao mesmo tempo, mas que sempre se viu em dificuldades que nunca a limitaram de viver o máximo que pôde da felicidade que tinha consigo. Em sua infância passou por situações difíceis por ser portadora da doença crônica TDAH e Asperger, ela vive esbarrando em pessoas por aí, uma delas foi... Camila. No fim das contas ela nunca ligou e nem percebia que esbarrava na mesma mulher todos os dias, descobrindo detalhes que a tornava uma mulher diferente a cada esbarrão porque Lauren não conseguia ver seu rosto em meio a loucura, sentia ser uma sina esbarrar em morenas de cabelo castanho apressadas e desatentas, mas era o impossível, e o destino só trabalhou para terminar aquilo que ele sempre planejou a elas.

Um livro que demorou quatro anos para ser finalizado. Começou em 2016 com os poemas de uma jovem Letícia e seus questionamentos sobre a essência da vida e lentamente tornou-se no diário de uma adulta transtornada. Tudo aqui é parte de um processo de crescimento e assimilação. Uma pesquisa não científica sobre o que é ser menina e mulher, e amar e sentir dor como elas. Autobiográfico na medida do possível. Textos autorais de Leticia Helena Prochnow. Instagram: @letiprochnow

Camila tinha Lauren como seu refúgio, junto com a casinha no tronco da árvore. Lauren tinha um mundo novo para apresentar a Camila, um mundo mágico, só delas. Uma amizade tão forte, um amor tão sincero, sentimentos intensos, pensamentos confusos e peculiares e duas linhas, realidade e imaginação, até onde elas são paralelas? Em que momento elas se cruzam?

Itália, 1983. A era do romantismo. De um lado, Lauren Jauregui, uma fotógrafa boêmia de vida pacata na pequena cidade de Génova. Do outro lado, Karla Camila, uma burguesa romântica que sonha em ser uma bailarina. O que acontece quando dois mundos tão distintos se conectam com um só pensamento? A liberdade. Lauren intersexual.

Camila Cabello é uma neurologista apaixonada por seu trabalho. Se formou muito nova e hoje, no auge de sua carreira, aos 28 anos, cuidará de uma nova paciente. Lauren Jauregui, 30 anos que sofre de esquizofrenia. Até quando a barreira que separa o profissionalismo e o amor aguentará?