Costumam dizer que, se duas pessoas se amam de verdade, em algum momento da vida elas encontram o caminho de volta uma para outra. Uma verdade absoluta ou apenas citação para causar esperança? Certamente divide opiniões. Porém o que sempre foi certo nessa história foi o sentimento. Intenso, arrebatador, recíproco, machucado e reprimido dentro de dois corações que em algum ponto da vida, decidiram seguir caminhos opostos, em uma ilusão de controle do próprio coração. Anahi e Alfonso se perderam, em anos de mágoas, ressentimentos e culpa. Parecia impossível encontrar de novo os velhos jovens cheios de vida, amor e vontade que foram um dia, que foram juntos. Mas para o amor não existe impossível. Cinco anos depois, em Los Angeles, com suas vidas viradas de cabeça para baixo. Um recomeço. Talvez não fosse tarde demais quando ainda se existe esperança. É isso que acontece Depois do Fim.

Após um trauma na adolescência a última coisa que Anahí quer é regressar para a fazenda de sua família. Agora aos 22 anos, contrariada e sem escolhas ela resolve atender a uma exigência de seu pai e sua madrinha e volta a pisar os pés em Vale do Oeste com apenas um propósito: retornar para Zurique, na Suíça o mais rápido possível. Porém um encontro desastroso com um cowboy metido, arrogante, convencido e extremamente petulante mudará completamente seus planos. Herrera é conhecido por muitos como um homem de gestos calmos e simples que impõe respeito a seus empregados e causa fascínio em todas as mulheres, pelo menos em quase todas. Após um encontro nada convencional com a filha de um de seus melhores amigos, Herrera se vê diante de um desafio. Acostumado a domar cavalos, touros e ter todas as mulheres que quer, terá que conquistar a única que aparentemente não o deseja.

A vida de nossa jovem protagonista nunca havia sido fácil. Durante toda sua infância e adolescência viu a mãe fazer o impossível para que nunca lhe faltasse absolutamente nada. E agora era sua vez de retribuir tanta dedicação, mesmo que isso a obrigasse a abrir mão de sua juventude. Tanta responsabilidade no auge de seus vinte e três anos a fizeram deixar de lado muitos interesses que seriam prioridades na vida de qualquer jovem mulher. Namoro, festas, viagens. Nada disso existia. Vivia um dia de cada vez e rezando para que todo o dinheiro que conseguisse fosse suficiente até o fim do mês.