Após mais de uma década escondido sob os panos de sua batina, Matheus é chamado novamente para uma missão de morte, mas desta vez por um mandante o qual pedido jamais ousaria recusar.

Ainda quando jovem e após testemunhar um crime, Gregório é surpreendido por adquirir a habilidade em poder visualizar o brilho das auras emitidas por pessoas que, nos instantes seguintes, são certeiramente tocadas pelo beijo da morte. Hoje, já próximo aos seus quarenta anos, Gregório é um homem em busca de respostas, questionado por seus pensamentos se o que possui é tido como uma benção ou uma maldição. Guiado por instintos que o levam por sua cidade, um lugar improvável onde as ruas não têm nome, vaga em meio a receios e doses de futilidade, sempre em busca de um novo espetáculo para apreciar. Pessoas atropeladas, assassinatos à luz do dia; várias são as formas como a morte se apresenta e, como se o provocasse, diariamente o comprova que na sequência do brilho, em breve ela logo virá. Atormentado por seus demônios pessoais, Gregório leva sua vida assim, como um expectador do fim, até o dia em que é surpreendido por algo que, pela primeira vez em mais de duas décadas, parece lhe ser a chave para tudo aquilo que a tempos deseja encontrar.