Karila Aistarabaw I é a última mulher na história do Egito a receber um título real. A fortuna herdada de sua família a colocou no centro das ameaças ocidentais, onde a guerra pelo poder se intensificara nos últimos anos. Com mero título dentre uma república comandada por um presidente antagonista, Karila vive pela vingança em nome de todas as perdas que sofrera, porém se depara com uma desconhecida vindo da América capaz de fazê-la reaprender cada um de seus princípios mais íntimos em nome de uma atração proibida que mudará sua vida para sempre. *Essa fic contém intersexualidade, se não se sente confortável não siga em frente.*

Em um mundo em meio ao caos os mortos-vivos vagam sobre a terra. Não existe Governo. Não existem leis. No estado de natureza, segundo Thomas Hobbes, os homens podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos os meios para atingi-las. Devido ao egoísmo, viveriam em guerra de todos contra todos, cada um tendendo a defender os seus próprios interesses. Para Lauren Jauregui a realidade não é muito diferente disso. Após perder os pais durante o Apocalipse, Lauren vaga por aí com seu grupo à procura de respostas e segurança para viver em meio ao terror. Só não esperava em uma de suas buscas por suprimentos encontrar Camila Cabello, uma latina que daria tudo para proteger sua irmã, a qual é a única razão de ainda continuar a viver. Amor e paz são surreais. São pesos em uma balança de dois pratos, cujo equilíbrio é impossível de se ter. De qual você abriria mão para obter uma cura que pode ou não existir? Conseguiria conciliá-los enquanto luta pela própria sobrevivência? Engula seu medo. Proteja quem conseguir. Não existe segunda chance, pois cada erro pode custar a sua vida.

A grande questão é lançada como uma faca de dois gumes. Inicio e fim, o começo do fim. Ah o fim, tão cheio de pesos e significados que mal se pode suportar sobre os ombros. Eis a pergunta de um milhão de dólares: Quem se diz culpado pelo fim do relacionamento? Ambos, um, ele, ela, aquele, aquela, externo, interno, vazio, incompreensão, discórdia, individualidade, ou o fim, por que é o fim tão certo quanto a noite e o cair de folhas no outono? De quem é a culpa? Quem é o culpado quando invés de se reerguerem e juntar peças, preferem apontar dedos, falhas e erros. De quem é a culpa quando tudo não passa de comodismo, costume e dar de ombros? Por que um sempre acusa o outro pelo game over? Quem foi que disse que o casamento é sempre um mar de rosas? - LAUREN INTERSEXUAL Escrita com @Curlybabygirl9

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