Meu nome é teoria Eu teorizo o universo Faço dele um verso E escrevo minha poesia Faço o mar de cachoeira E cacheio os meus cachos E desso na cordilheira E meus sonhos enfaixo Deus me inventou Jesus me escolheu Pra teorizar esse mundo Que tragicamente morreu Não tente me entender Eu já fui tudo Absolutamente TUDO Mas não sou nada. Fui feita para te dar uma segunda chance Ou cruzar o seu caminho Talvez escrever outra história E esquecer do ponto final Te sacanear Te zoar Te enfatizar Te enlouquecer Te deprimir Te alegrar Te matar Te viver Te ∞ Meu nome é teoria Sempre escondi minha identidade Na minha antiga cidade Meu sobrenome é poesia Eu mudo seu futuro Se você me falar do teu passados Mudo seu presente Se você me falar das suas escolhas Mudo o mundo Se você me mudar Vamos sair de mim E ir pra prática Esqueça que eu existo E jogue sua tática Tenha a sua própria tese Rime seu coração antes que sua alma pese Luz, câmera, ação! Copyright © 2015 by Lord Umbrella

Olhar e transformar em conto poético, esse é um projeto do Júnior Ferreira. Contato: jun_pdv@yahoo.com.br

Como o próprio nome diz, Poesia Avulsa traz poesias de temas diversos, de forma descompromissada e descontraída, quase como crônicas, tão informais quanto esta sinopse. Prepare o seu café, a sua rede, e deguste os versos deste livro sem moderação.

Algumas poesias de alguém que não tem nada melhor pra fazer

Short-story about an unsual funeral. In Brazilian Portuguese Language.

Uma mãe que deseja, a todo custo, acalmar seu bebê no meio da noite. O choro que rasga a calmaria recusa-se a silenciar-se. Ela fará de tudo para encontrar sua cria e aninhá-la na noite que se segue.

Mantendo vigente um processo antropológico de criação, a poesia continua sendo um cuspe, uma exclamação. Uma poesia material, visual, detalhista, figurativa, uma poesia de madeira e metal. Poesia que dialoga com o espaço físico, tem forma, objetos e um caráter simbolista, que foge, se esquiva do lirismo egocêntrico, inefável. Mantendo característica de quem pinta, e faz uma materialização de sentidos, a bi-dimensionalidade cubista, o retorcimento da carne durante o movimento, como nos quadros de Bacon. O universo noir-surreal de Hoper, e a fotografia dos filmes de Ingmar Bergman. Trabalhando com probabilidades, possibilidades, e com o potencial de cada palavra, manuseando a poesia com martelo e serrote. Ygor Moretti Fiorante

"A poesia do grito que não sai." Existem gritos guardados. Engolidos. Presos dentro de nós. Gritos que precisam de liberdade e correm em busca desta. Apenas a encontra em forma de letras cravadas em um papel. Gritos sem voz. Sem entoação. Sem tom. Gritos mudos. (Todos os poemas e frases apresentados neste livro são originais e de minha autoria. Assino como Geesse S. Se desejar publicar algum trecho dos meus poemas ou frases, deixe um recado nos comentários. Principalmente, dê os créditos. Pode usar apenas Geesse ou Geesse, Gritos Mudos. Obrigada! ♡)