Anahí era uma mocinha de pouco mais de 12 anos quando perdeu seus pais em um acidente de carro. Após o acidente passou a morar com os tios que mais tinham interesse na grande fortuna da sobrinha do que na educação e bem estar da menina. João Carlos era irmão de Mauricio, falecido pai de Anahí, ele ainda sentia um certo carinho pela sobrinha, mas a inveja do irmão causava um certo afastamento da menina e com isso sua mulher Estela aproveitava para coloca-lo contra Anahí. Anahí dividia o quarto com a prima Letícia que tinha a mesma idade, elas se davam bem e muitas vezes Letícia até brigava com os pais para defender Anahí das injustiças. Na casa ainda morava Elisa uma sobrinha de Estela que tinha vindo de uma cidade do interior a pouco para estudar na capital. Elisa era totalmente apaixonada por Matheus filho mais velho de João Carlos e Estela, não se cansava nas investidas para conquistar Matheus. A busca por uma nova vida levará Anahí a cruzar seu caminho com Alfonso, descobrindo um sentimento que alavancará as mudanças em sua vida.

Diversos motivos levaram Anahí e Alfonso para o mundo do crime, porém, apenas um os levaram para o mesmo caminho. E não foi o amor. O amor é ar fresco, é paz, é calor, é felicidade. Amor é sorriso, suspiro, sonho. Amar é se sentir bem, é estar bem. Amor pode ser a única salvação da humanidade. E esta história está longe de ser sobre amor. ~ Todo mundo vem com cicatrizes... Mas você pode amar até que elas desapareçam. Eu te disse que não era perfeita. Você me disse o mesmo. Acho que é por isso que devemos ficar juntos e não nos envergonhar. Eu te disse que não era perfeita, de jeito nenhum. (No Way - Fifth Harmony) - * Não disponível para adaptações! Twitter - @marie_lunn

"Eu os declaro marido e mulher..." Anahí simplesmente não conseguiu dizer a Alfonso que sua irmã gêmea, Giovanna, o tinha abandonado à porta do altar. Então, num ato de desespero, colocou o vestido da irmã, sem ninguém perceber. Partiu para uma lua-de-mel que jamais fora planejada, com o homem que secretamente amava desde a adolescência. O abraço forte de Alfonso e seus sorrisos gentis fizeram Anahí pensar que talvez o noivo dos seus sonhos pudesse se tornar seu marido para toda a vida, se ele a amasse como ela o amava. Mas, um dia a verdade finalmente virá à tona, e Anahí voltará ao seu verdadeiro lugar. Autora Original: Trisha Alexander Título original: Substitute Bride ~ Me desgrace, me odeie, só nunca esqueça que eu amei você. Me difame, me odeie, só nunca esqueça que eu amei você. (Me odeie - Reação em Cadeia) - Twitter - @marie_lunn

A única coisa que Anahí e Alfonso tinham em comum, era o sentimento que tinham um pelo outro. E mesmo com tantas coisas diferentes que podiam contribuir para que se mantivessem afastados, acabou os unindo. E com isso, o famoso ditado de que os opostos se atraem nunca havia soado tão verdadeiro, e as enormes diferenças não os impediu de viverem juntos uma única história. No entanto, mesmo que essas diferenças não fossem suficientes para separá-los, a vida e o destino se encarregaram de fazer. Anahí e Alfonso já tinham seus sonhos e objetivos formados antes de se conhecerem. Porém, a vida insistiu em uni-los, fazendo com que suas vidas ficassem de cabeça para baixo quando um forte sentimento os atingiu quando ainda eram dois adolescentes. Anos depois, nada nunca será como antes, mas o sentimento permanecerá e terá que ir contra tudo o que o destino colocar como obstáculo em cada giro do sol. "O movimento de translação é aquele que a Terra realiza ao redor do Sol junto com os outros planetas. Em seu movimento de translação, a Terra percorre um caminho - ou órbita - que tem a forma de uma elipse. Esse tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol é chamado de "ano"." ~ Me peguei sonhando em prata e ouro. Como numa cena de um filme, que todo coração partido conhece. Nós andávamos à luz do luar... E você me puxou para mais perto. Um segundo separados, e você desapareceu... E eu estava completamente sozinha. Acordei em lágrimas, com você ao meu lado. Uma respiração de alívio e eu percebi... Não, não nos é prometido o amanhã. Então, eu vou te amar, como se fosse te perder. Vou te abraçar, como se eu estivesse dizendo adeus. Aonde quer que a gente esteja, vou te valorizar, pois nunca sabemos quando o nosso tempo vai esgotar. Então eu vou te amar... Como se eu fosse te perder. (Like I'm Gonna Lose You - Meghan Trainor). - * Não disponível para adaptações! Twitter - @marie_lunn

Tem coisas que o tempo não apaga E tem pessoa que nem com o tempo conseguimos esquecer Aquela história de pessoa certa no momento errado até parece ser verdade Mas a vida nem sempre é um conto de fadas... Conheci Alfonso ainda muito nova e de alguma forma ele me encantou logo de cara, sempre fugi daquilo, mas notava seus olhares sob mim, e por muito tempo achei que estivesse louca, ele namorava uma amiga e eu não podia sentir o que achava sentir, mas a vida prega peças e acabamos como par romântico em Rebelde, e não tinha mais o que fazer, após o primeiro beijo de Mia e Miguel ( que não foi nada técnico graças a ele) parecia que as histórias se misturavam assim como os sentimentos e separar MyM de AyA, se tornou uma tarefa praticamente impossível... Mas como eu disse, a vida prega peças e o que parecia o inicio de uma linda história de amor, nem chegou a se realizar, hoje anos despois estamos casados, com outras pessoas, com filhos de outras pessoas e com milhares de perguntas a serem respondidas... Por anos achei que nunca mais iria existir a possibilidade de ver Alfonso Herrera novamente, até o tal reencontro do RBD

Entre mansões luxuosas, casamentos prestes a acontecer e um passado que insiste em reaparecer, Anahí se vê dividida entre dois mundos: a vida impecável ao lado do político frio Velasco e a bagunça emocional que retorna sempre que Poncho está por perto. O reencontro inesperado dos ex-integrantes do RBD vira um turbilhão de sentimentos, lembranças e provocações.

Com apenas um aceno, o policial Herrera ordenou que aquela loira inconsequente parasse o carro no acostamento. A mulher nem mesmo se deu ao trabalho de desligar o celular quando, através do retrovisor, viu o agente em seu encalço, acompanhando seu ritmo. A pequena lanterna vermelha com azul piscava, irradiando uma luz forte cujo reflexo ardeu nos olhos de Anahi. Depois veio a sirene e depois a ordem para que parasse. Em cima da moto, um policial com os traços do maxilar bastante rígidos. Era o início de uma história sem fim.

Eu, Anahi Portilla, sempre acordo aborrecida. Sou totalmente contra esse acordo social de que a pólis e toda a comunidade deve começar a desempenhar suas funções praticamente ao nascer do sol. Nunca me chamaram para opinar a respeito disso. Caso contrário, eu brigaria pelo livre direito de acordar ao meio-dia. Ou talvez as duas da tarde... Como mulher realista, reconheço meu excesso de energias negativas e, exatamente por isso, inicio meu dia sempre na expectativa do pior, embora nunca esteja de fato preparada. Compreendem? É sempre um drama quando a torrada cai com a manteiga para baixo. Quando tropeço e ralo não somente os joelhos, como também o nariz. Quando, acidentalmente, quebro todos os pratos de porcelana do apartamento. Não sei se tenho tanta capacidade de autocrítica para concordar ou discordar, mas minhas amigas costumam dizer que faço asneiras sem pensar e, nas raras vezes em que desenvolvo um raciocínio, acabo fazendo asneiras mesmo assim. Prestem atenção nisso, pois me parece bastante legítimo. Penso que isso seja o suficiente a se esclarecer sobre mim.

[CONCLUÍDA] *** Londres, 1874 Alfonso massageou a densa cascata de cabelos dourados que caía sobre o travesseiro ao seu lado. Anahi estava adormecida há algum tempo, imersa em um sono profundo, enroscada nos alvos lençóis de seda. Enquanto isso, ele ponderava sobre algumas decisões...