Ele me chamava de princesa, mas o meu vestido precisou ser substituído por calças, mesmo em dias calorosos. Precisei abrir mão de minhas maquiagens também, pois o meu batom vermelho passava uma imagem ruim sobre a minha pessoa e as sombras que eu passava nos olhos eram horríveis e só mostravam que eu queria chamar atenção, isso era o que ele dizia. Perdi a conta de quantos shorts meu ele rasgou. Mas, isso era para o meu bem, é que ele não queria que rapazes mal intencionados ficassem me olhando quando eu passasse na frente deles. Talvez, seja por isso também que não posso de maneira nenhuma sair sem avisa-lo, pois se algo acontece comigo, é claro que ele correria para me defender. Nós temos muitos problemas e as vezes ele é bem agressivo comigo, mas... Isso é culpa minha, sabe? Eu erro demais com ele. Talvez, se eu fosse um pouco mais madura, ele seria mais gentil. Já levei alguns tapas na cara, mas nada que eu não possa suportar. Afinal, ele também cuida de mim, né? E como ele mesmo diz: Se eu o deixasse, nunca encontraria ninguém melhor que ele, pois eu sou uma mulher imatura, que só sabia fazer uma coisa na vida: errar. ● Todos os direitos do livro estão protegidos. Seja original, plágio é crime! ● Capa por: @JpAlcon1 MELHOR COLOCAÇÃO NO RANKING: 18 em 30/04/2017

#destaquewattpad A cada dia um sociopata vidrado em suicídio conta sobre uma morte que ajudou a incentivar. O livro foi pensado para ser lido fora de ordem, funciona como algumas séries da televisão americana, justamente considerando o dinamismo do nosso cotidiano. "Meu nome é André Vasques e eu acredito que pessoas puras demais, corações puros, como eu carinhosamente as chamo, não duram nesse mundo de dor e sofrimento. Tudo o que eu faço é mostrar a elas que não há luz e que elas não foram feitas para viver por aqui. Acho que é minha vocação, muito mais que isso, é meu propósito na terra, e lendo esse livro, vocês podem julgar se eu estou certo". "Estirpe miserável e efêmera, filhos do acaso e do tormento! Por que me obrigas a dizer-te o que seria para ti mais salutar não ouvir? O melhor de tudo é para ti inteiramente inatingível: não ter nascido, não ser, nada ser. Depois disso, porém, o melhor para ti é logo morrer". (Nietzsche, O nascimento da tragédia)