[Série Amor Fora de Época] Eleanor tinha apenas nove meses para se manter longe da sociedade que a acusaria de barbaridades quando descobrissem aquilo que não podia ser escondido de todos. Jamais aceitariam uma mulher como ela no meio deles, muito menos o fruto que carregava, então a solução foi afastá-la para bem longe, nos Campos de Neve. Lord Parker tinha uma dívida por cobrar e era o momento certo para exigi-la de seu melhor amigo, o Conde De Champnou. E foi para lá que enviou Eleanor por nove meses. Um lugar frio e sombrio como os olhos cinzas daquele homem altivo que a julgava por olhares desde o primeiro dia que colocou os pés naquele castelo, mostrando a discrepância óbvia que existia entre os dois. Eleanor riscava seus dias num calendário, engolindo sua tristeza até poder desfrutar da companhia da atrevida Lídia, irmã do Conde e da recatada Noemy cheia de sonhos dos contos de fadas. As três irão esperar os nove meses passar, mas sem poder prever as ligações profundas que nasceriam dentro daquele castelo. O Conde De Champnou passa a aprender mais do que poderia imaginar, começando a perceber muito mais do que seus julgamentos o limitavam. E Eleanor desejará os Nove Meses Para Sempre.

UMA PA L AV R I N H A A N T E S D E C OME Ç A R O evangelho maltrapilho foi escrito com um público leitor específico em mente. Este livro não é para os superespirituais. Não é para os cristãos musculosos que têm John Wayne como herói, e não a Jesus. Não é para acadêmicos que aprisionam Jesus na torre de marfim da exegese. Não é para gente barulhenta e bonachona que manipula o cristianismo a ponto de torná-lo um simples apelo ao emocionalismo. Não é para os místicos de capuz que querem mágica na sua religião. Não é para os cristãos "aleluia", que vivem apenas no alto da montanha e nunca visitaram o vale da desolação. Não é para os destemidos que nunca derramaram lágrimas. Não é para os zelotes ardentes que se gabam com o jovem rico dos Evangelhos: "Guardo todos esses mandamentos desde a minha juventude". Não é para os complacentes, que ostentam sobre os ombros um sacolão de honras, diplomas e boas obras, crendo que efetivamente chegaram lá. Não é para os legalistas, q