Em 1933, o mundo estava como o conhecemos hoje: politicamente dividido, flagelado por guerras e recuperando-se de uma crise econômica sem precedentes. Os ânimos estavam inflamados ao ponto da selvageria. Maria Clara logo escolheu seu lado na divisão ideológica intensa que marcava a época. A jovem brasileira, comunista dedicada, conseguiu ser enviada pelo Partido Comunista para treinamento na União Soviética. Tudo era novo para ela: a língua, os costumes, as modernidades da indústria, o clima de sigilo da Escola Leninista Internacional, e até o sentimento que a garota começava a experimentar pelo jovem e ingênuo músico Pavel. Enquanto a moça vivenciava a consolidação do poder bolchevique na União Soviética, acontecimentos de igual magnitude se desenrolavam em sua terra natal. O fascismo e o socialismo digladiavam pelo poder, numa luta que se intensificava a cada dia, e a qualquer momento, o Partido Comunista chamaria de volta seus soldados em treinamento, pois a tão sonhada revolução, ao que parece, se aproximava. Quando vier o chamado, Maria Clara o atenderá? A despeito dos elos que formou no lar temporário e das convicções balançadas por certos acontecimentos testemunhados? E quais os desdobramentos dessa decisão, para si mesma, e para sua Pátria? Qualquer que for a escolha, não resta dúvidas de que dias vermelhos se seguirão para a corajosa professorinha.

O que você sabe sobre seus sonhos? "Desde criança, sempre tive muitos sonhos lúcidos. Na verdade, eu sequer sabia que as outras pessoas não sonhavam assim. Achava que esse era o único tipo de sonho que existia. Dependendo do meu grau de lucidez, consigo me transportar para qualquer lugar. Invento personagens e converso com eles. Por mais patético que isso seja, me conecto mais com eles do que com as pessoas da vida real. Se não fossem os meus sonhos, acho que eu não estaria aguentando mais um inverno em Buenos Aires. " Uma brasileira morando na Argentina encontra refúgio no mundo onírico. As coisas ficam mais interessantes quando ela passa a encontrar repetidamente um rapaz nos seus sonhos. Como é possível se apaixonar por alguém no mundo dos sonhos? Por alguém que não existe? Ele só poderia ser fruto de sua imaginação, ela sabe. Contudo, um dia ela encontra, nas ruas da cidade, uma garota com a qual já sonhou. É nesse momento que Ágatha descobre que as pessoas do mundo dos sonhos existem na vida real: elas simplesmente se encontram quando dormem ao mesmo tempo, invadindo o sono uma das outras. E aí vem a descoberta mais extasiante de todas: isso quer dizer que ele também é real! Os encontros viram cada vez mais frequentes e eles querem encontrar-se na vida real a qualquer custo. Tentam trocam informações sobre quem são: seus nomes, onde moram, qualquer coisa para que consigam se achar. O problema é que, ao acordar, eles já não se lembram de muito do que foi dito do lado de lá.

"AO VERME QUE PRIMEIRO ROEU AS FRIAS CARNES DO MEU CADÁVER DEDICO COMO SAUDOSA LEMBRANÇA ESTAS MEMÓRIAS PÓSTUMAS"

Orgulho e Preconceito é um romance da escritora britânica Jane Austen. Publicado pela primeira vez em 1813. A história mostra a maneira com que a personagem Elizabeth Bennet lida com os problemas relacionados à educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do século XIX, na Inglaterra. Elizabeth é a segunda de 5 filhas de um proprietário rural na cidade fictícia de Meryton, em Hertfordshire, não muito longe de Londres.