Vicente já não suportava mais ver Bianca e não poder amá-la como antigamente. Ele sabia que o sorriso que a garota soltava não era verdadeiro, mas não podia fazer nada. Eles tinham que ficar separados, sabiam disso, e era uma coisa que Vicente não conseguia compreender. Não entendia porque as decisões tinham que ser tão brutas, só sabia que continuava amando-a como sempre foi. Mas ela ainda sentia o mesmo? Numa noite, ele pode descobrir e recuperar o antigo amor, enfrentando todas as disputas que já passaram a respeito do distante pretérito. Esta obra faz parte do ProjetoAM. Para saber mais, tem uma lista de leitura no meu perfil indicando todas as histórias. Wattpad: @ProjetoAM

A palavra chave aqui é "efêmero ". Ou "inesperado". A estrada, o asfalto áspero, o cheiro de gasolina, a poeira vermelha cobrindo o couro do meu sapato, a fata morgana - um nome rebuscado para a miragem que o sol faz no chão - fazendo com que sua garganta arranhe ao simples pensamento de haver água em algum lugar. Ela entra no meu carro como alguém que já estava esperando por minha carona. Ela entra na minha vida desejando a morte. Eu, de repente, viro super-herói de uma donzela em perigo, que logo descubro ser também a vilã.

Festas são a vida de Mateus. Ou a vida de Mateus é uma festa. 'Problemas de semântica', diria ele, abaixando os óculos escuros e ignorando abertamente o debate - afinal, problemas e questões linguísticas não têm espaço em seu lugar sagrado. Nessa pequena história, Mateus conhece Ela, sem-nome, que parece se deixar entreter por festas tanto quanto ele próprio. Como tal fato é quase improvável, Mateus não tem outra escolha a não ser se aproximar, numa tentativa de extrair toda sua energia cativante. O que não esperava era que, para Ela, Mateus era apenas outro 'Ele'. Não é esse o hino das festas?

capa feita por @allimonteiro ♥️ "E saiba, caro leitor, que se também foi enganado por alguém que ama ou teve uma crise de ódio o fazendo cometer algum crime... eu estarei aqui esperando pacientemente você sair dessa."

Devin não acreditaria se lhe contassem como seu verão poderia mudar drastica e repentinamente só por causa de um único desvio nos planos para as férias de seus vizinhos. Os Young. Eles eram uma família comum: Um pai, uma mãe e um casal de filhos. Todos sempre sorridentes e educados. Nada interessantes. Não tinham animais e nunca falavam ou ouviam música alto o bastante para incomodar. Naquele verão eles deveriam ir para a Flórida visitar o Vovô Young, mas o Destino ou o Universo, chame do que quiser, decidiu que as coisas mudariam: Vovô Young havia se casado com uma mexicana apenas vinte anos mais nova do que ele e os dois resolveram, por algum motivo desconhecido, que a jovem filha dela deveria passar um tempo se divertindo na Califórnia. Seu nome era Arabella.

Às vezes, quando o relógio marca meia-noite, eu lembro que eu não deveria estar sozinho, eu lembro que eu não deveria me sentir tão vazio. Penso no barulho dos seus passos abafado por suas meias sete-oitavos, penso no cheiro da minha camisa nela. Pego o celular e lembro que ela provavelmente bloqueou meu número, que ela arranjou outra pessoa, alguém que nunca teria entrado na sua vida se eu não tivesse cometido o pior erro da minha vida: deixá-la. Contudo, eu não vou desistir tão fácil dela novamente. [Shortfic baseada na música "Knee Socks", do álbum AM do Arctic Monkeys.]